quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SOBRE CARTOGRAFIA

SOBRE CARTOGRAFIA
Post. por: Kosmos
A produção de mapas ocorre desde a pré-história, antes mesmo do surgimento da escrita. O primeiro mapa que se tem registro é o Ga-Sur, produzido entre 2400 a 2000 a.C., elaborado numa placa de barro com inscrições da escrita cuneiforme em uma representação do sul da Mesopotâmia. Os primeiros mapas eram confeccionados em placas de argila suméria e papiros egípcios. Ao longo da história, a cartografia foi evoluindo e desenvolvendo novas técnicas e, atualmente, é uma ferramenta de fundamental importância nas representações de áreas terrestres.

Conforme a Associação Cartográfica Internacional, a cartografia é definida como o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de expressão, bem como sua utilização.

Existem distintas representações cartográficas, entre elas estão: Mapa-múndi, globo, mapas topográficos, carta, planta, mosaico, fotocarta, ortofotocarta, ortofotomapa, carta imagem, fotoíndice, entre outras.

A cartografia engloba elementos da ciência e da arte, com o objetivo de representar graficamente, em mapas, as especificidades de uma determinada área geográfica.

É considerada ciência, pois a confecção de um mapa necessita de técnicas para a representação de aspectos naturais e artificiais, aplicação de operações de campo e laboratório, metodologia de trabalho e conhecimentos específicos para obtenção de um trabalho eficaz.

A arte na cartografia está presente em aspectos estéticos, pois o mapa é um documento que precisa obedecer a um padrão de organização. Necessita de distribuição organizada de seus elementos, como, por exemplo, traços, símbolos, cores, letreiros, legendas, título, margens, etc. As cores devem apresentar harmonia e estar de acordo com sua especificação.

Essa ciência está em constante processo de desenvolvimento, utilizando recursos tecnológicos para maior eficácia na representação terrestre. A atividade cartográfica passa por constantes revoluções, isso ocorre em razão do desenvolvimento de satélites, fotografias digitais, informática e tecnologia em geral, elementos que proporcionam mais exatidão aos mapas, possibilitando maior eficiência na interpretação espacial.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CLIMATOLOGIA

post.por: Jurandir

CLIMATOLOGIA
1. Explicar como os seguintes fenômenos se formam: neblina, chuva, orvalho, neve, granizo e geada.
a. Neblina - e causada pôr gotinhas de água.
b. Chuva - á a precipitação na forma de gotas de água de tamanho visível que caem das nuvens.
c. Orvalho - gotículas de água que se formam sobre a superfície exposta ao ar devido a condensação do vapor de água existente na atmosfera. É formado quando o vapor da água se difunde no ar em direção ao solo. É formado da água que se difunde no solo.
d. Neve - precipitação atmosférica de pequeninos cristais de gelo, em hexagonais, mas que podem assumir forma achatada. Para isso e necessário estar abaixo do ponto de congelação.
e. Granizo - Chuva de pedrinhas de gelo. O granizo e a precipitação na forma de grãos ou pedaços de gelo. Ocorrem de modo geral nos temporais.
f. Geada - É a umidade atmosférica o que se forma sobre o solo, planta e edifícios, quando a temperatura desce abaixo de 0ºC, ponto de congelamento da água.
2. Identificar no céu, ou em fotografias, os seguintes tipos de nuvens: cirros, cúmulos, nimbos e estratos. Que tipo de tempo está associado a cada uma delas?
Formação das nuvens: Aglomeração de gotículas de água existente na atmosfera Quando se condensam tornam-se visíveis em nuvens quando esta em nível superior, ou como um nevoeiro quando se aproximam do solo. As nuvens formam-se quando o vapor de água existente na atmosfera na presença de núcleo de condensação, como por exemplo, de pó, fumaça e sal da evaporação do mar.
Classificação das nuvens:
As nuvens dividem-se em três classes que são: baixas, médias e altas.
NUVENS BAIXAS:
1º) Estrato é uma camada cinzenta, parecendo o nevoeiro mas não encosta no solo.
2º) Nimbo estrato é a nuvem da chuva ou neve.
3º) Cúmulo espessa branca parece com algodão ou urna couve flor
4º) cumulo nimbo- vista a distância parece uma montanha. a nuvem da trovoada. Ao se espalhar pelo céu, o cobre, ai vem a chuva, relâmpago e trovoada.
Estrato Cumulo - é um conjunto de nuvens brancas orladas por manchas cinzentas.
NUVENS MÉDIAS:
1º) Alto estrato - são uniformes em forma de lençol branco
2º) Alto cúmulo - são nuvens pequenas, globulares com aparência de pratos; são claras, estão em grupos ou em fileiras.
NUVENS ALTAS:
Cirros - são geralmente fibrosas.
1º) Cirros - chamadas "caudas de cavalos"
2º) Cirros estratos - nuvens finas brancas que cobrem o céu sem esconder o sol deixando-o fosco como se fosse derramado leite.
3º) Cirro cúmulo -muito bonitas vistas do avião voando por cima delas. Parecem novelos arredondados de lã, todos colocados em ordem, ou flocos de algodão ou de neve.
4º) Cirro-bigorna - são nuvens com aparência de bigorna geralmente são vistas pôr cima do cumulo-nimbo, nuvem de trovão.
3. Explicar a ação de um termômetro de mercúrio, barômetro de mercúrio, barômetro aneróide e pluviômetro.
Termômetro marca a temperatura do ar ou da atmosfera quente ou fria.
O Barômetro - instrumento com que se mede a pressão atmosférica.
Pluviômetro - instrumento destinado a medir a quantidade de chuva que cai num lugar durante o tempo determinado.
4. Por que é possível haver chuva de um lado de uma montanha, e estar seco o outro lado? Dar uma ilustração em seu país ou região.
a. Por que é mais fresco e úmido nas montanhas, do que nos vales?
b. De que direção geralmente vem a chuva e o tempo bom em sua região?
NOTA – Este item deve ser feito conforme a região em que você mora, explicando os fenômenos de acordo com o clima regional.
5. Demonstrar, com ajuda de um diagrama, como a relação da Terra com o Sol produz as diferentes estações.
NOTA – Faça um diagrama com o Sol no centro e a Terra a circulá-lo, mostrando que a distância do Sol em relação a Terra leva a calor na proximidade do Sol, frio quando ele se distancia, etc.
6. O que causa os raios e trovões? Quais os tipos diferentes de raios que existem?
Ocorrem por descargas elétricas entre a nuvem e a Terra. O raio é a parte luminosa e o trovão é o barulho decorrente da descarga elétrica. O raio vem sempre antes do trovão (porque a velocidade da luz é maior que a do som). O raio é o clarão que dá e corta o céu como uma espécie de risco amorfo no céu. O relâmpago é um tipo diferente de raio, é um clarão em todo o céu, rápido e vivo.
7. Com auxílio de um diagrama, demonstrar o que é convecção. Qual é sua relação com o vento?
NOTA – A convecção é a transmissão de calor pelo ar, através do movimento ou circulação das partes aquecidas. Mostre no diagrama como o vento pode ser alterado com este fenômeno.
8. Explicar como radares, satélites e computadores são usados na previsão do tempo.
Os radares meteorológicos registram as mudanças de clima, como ventos, temperatura, umidade, etc. Eles e os satélites (que tiram fotos de locais onde querem fazer a previsão) irão enviar as informações para os bancos de dados dos computadores as agências climáticas que irão avaliar com os meteorologistas as condições do tempo em questão e o que devemos esperar para os próximos dias de acordo com o que está ocorrendo e a experiência que já se tem das previsíveis ações do clima na região.
9. Explicar como estes podem afetar o tempo:
a. ventos fortes – Ventos muito fortes, geralmente, provenientes do mar, podem ocasionar ciclones, tufões ou furacões, destruindo completamente o que encontram em seu caminho.
b. erupções vulcânicas – Ocasionam, além da chuva de material magmático nas redondezas, um mar de lava que percorre e destrói tudo que encontra.

sábado, 25 de setembro de 2010

O trabalhodo Geógrafo na sociedade

O Geógrafo vê o mundo de muitas formas.

A pessoa que se forma em Geografia é chamada de Geógrafo, durante o curso é possível se graduar em licenciatura e bacharelado ao mesmo tempo, ou somente em um dos dois.

O profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.

Os principais ramos de atuação do Geógrafo:

Meio ambiente e estudos ambientais

• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.

• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.

• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.

• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.

Planejamento urbano e populacional

• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.

• Organização territorial.

• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.

• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.

• Estudo de mercado em diferentes escalas (local, regional e internacional).

• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.

• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.

Cartografia

• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.

• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.

• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.

• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.

Turismo

• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.

• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.



Postagem:Antoniel de Souza Normandia
Fonte:Brasil Escola

Abolição da monarquia no nepal

Chega ao fim o reinado de Gynendra.

O dia 29 de maio de 2008 marcou a história do Nepal, pois foi a data da proclamação da República do Nepal que deixou a condição de monarquia, que significa a centralização do poder na figura do rei.

Na madrugada da referida data muitos nepaleses saíram às ruas comemorando o fim da monarquia no país que se encontra estabelecida a 240 anos de dinastia.

A proclamação da república gera uma série de alterações na estrutura política, social e econômica, no campo social as pessoas deixam de ser meros súditos para se tornar cidadãos.

Uma das primeiras iniciativas promovidas a partir do anúncio da proclamação da república foi a de destituir a bandeira símbolo da dinastia do Nepal.

Para a consolidação do processo de proclamação da república foi preciso a realização de votação na assembléia constituinte que contou com a participação de 601 membros, do total 560 membros direcionaram seus votos aprovando a medida.

A implantação da assembléia constitucional surgiu a partir de acordos de paz realizados entre partidos políticos nepaleses e rebeldes maoísta, com essa iniciativa teve fim a guerra civil, que gerou um saldo de 13 mil mortos.

O rei Gynendra é reconhecido por muitos, inclusive partidários, como a encarnação do deus Visnu. O rei tem 15 dias para sair do Palácio Katmandu e todos os direitos e privilégios anteriormente adquiridos são automaticamente destituídos a partir do dia 29 de maio.

O povo nepalês definitivamente ingressa em uma nova etapa de reformulação social e econômica e ao mesmo tempo sua população sai de século de costumes feudais.


Postagem : Antoniel
fonte:Brasil Escola

Existem países socialistas no mundo atual?

No dia 9 de novembro de 1989, caía o Muro de Berlim, símbolo máximo do Mundo Bipolar e da Guerra Fria… O momento simbolizava também a queda da URSS e a desestruturação do mundo socialista. Mas e todos os aliados soviéticos? O “lado” socialista do Mundo Bipolar? Mais de duas décadas após o lapso do Muro e da reunificação alemã, o que aconteceu com as dezenas de nações socialistas que existiam no mundo?

Após o fim da URSS, a maioria das nações socialistas passou por uma transformação, sendo chamadas de países em transição, ou seja, foram aos poucos deixando o socialismo para incorporar o capitalismo em suas estruturas político-econômicas. Atualmente, raros países permanecem com características socialistas, existindo grande dificuldade em considerar quais poderiam ser realmente classificados dessa maneira. É comum serem lembrados países como China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Laos, por exemplo; mas, ainda assim, algumas características podem colocar em dúvida tal classificação.

Analisando fatos atuais, podemos destacar a China, onde há uma enorme concentração de milionários como poucos países possuem. Toda essa riqueza é fruto da implantação das ZEE (Zonas Econômicas Especiais), ainda na década de 1970, onde ocorreu abertura de mercado ao capital estrangeiro. Apesar da intensa participação estatal, essas zonas seguiram o princípio capitalista da busca pelo lucro, produzindo para o comércio internacional, mas utilizando a mão de obra abundante, barata e, muitas vezes, sem direitos, existente em território chinês. A inserção da China na economia de mercado transformou o país na segunda maior economia do planeta (posto alcançado em agosto de 2010).



Em Cuba, muitos aspectos socialistas são exemplos para o mundo, como o sistema de saúde e a educação. Porém, os dólares também estão presentes no país, onde o turismo recebe milhares de visitantes que trazem consigo o ideal capitalista, gastando, consumindo e movimentando a economia da ilha caribenha. O turismo cubano recebe investimentos em praias controladas onde apenas os turistas e os cubanos que trabalham nos hotéis podem circular, ou seja, a população cubana é proibida de frequentar tais locais. Outra forma em que há materialização do capitalismo em Cuba é por meio do comércio externo, que, apesar do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962, exporta diversos produtos, como charutos e produtos tropicais, para várias regiões do planeta.


Atualmente, diversos países autodenominam-se socialistas, alguns oficialmente no próprio nome, outros incluindo textos em suas constituições, como, por exemplo, Egito, Bangladesh, Índia, Portugal, entre outros. Existem países que são governados por partidos de esquerda eleitos democraticamente - caso do próprio Brasil -; outros são governados por partidos únicos de esquerda, como o Laos e a Coreia do Norte.

Outro recente destaque é a República Bolivariana da Venezuela, onde o governo foi eleito democraticamente e, após assumir, modificou a constituição do país, permitindo a reeleição infinitamente, além de dar poderes praticamente ilimitados ao presidente. Hugo Chávez, atual chefe de Estado venezuelano (e responsável pelas mudanças constitucionais), passou a controlar setores estratégicos do país, como as telecomunicações (censurando e perseguindo opositores), o sistema bancário e a produção de energia, estatizando grande parte das empresas instaladas no país, criando mal-estar em relação a várias multinacionais - entre elas, a Petrobras.

O certo é que, bem diferente do socialismo ideal, sonhado no século XIX, que buscava uma sociedade justa, igualitária e sem divisão de classes, ou mesmo do socialismo real, que teoricamente seria praticado em países que se autointitulam socialistas e deveriam opor-se ao capitalismo, proporcionando distribuição de renda e condições mínimas de vida a seus habitantes, o que vemos são milhões de pessoas sem direitos, que continuam vivendo na pobreza, enquanto uma minoria acumula riquezas, beneficiando-se das estruturas do Estado ou mesmo da dinâmica do sistema capitalista.
postagem: Antoniel

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dados preliminares indicam queda recorde de desmatamento na Amazônia

O governo brasileiro trabalha com a indicação de que o desmatamento na Amazônia, no período 2009/2010, será o menor da série histórica, iniciada em 1977 - superando inclusive o resultado recorde verificado no período anterior (2008/2009).

O número oficial ainda está sendo processado pelo Prodes, sistema ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e será divulgado em novembro. Mas o Ministério do Meio Ambiente já considera "viável" esperar algo entre 5.000 km2 e 6.000 km2 de área desmatada no período.

"É claro que temos de ser cautelosos, pois o resultado pode ser afetado por uma série de fatores. Mas pelos nossos cálculos, dá para falar de algo em torno de 5.000 a 6.000 km2", disse à BBC Brasil a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Se o número for confirmado, o país terá antecipado, para este ano, a meta de desmatamento prevista para 2015, de acordo com Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Pelas metas, o desmatamento na Amazônia Legal terá de cair para 5.000 km2 até 2017.

O Brasil já havia registrado queda recorde no desmatamento no período de 2008/2009, quando as derrubadas somaram 7.400 mil km2.

Fiscalização

A estimativa de novo recorde foi feita com base nos dados do Deter, levantamento via satélite também ligado ao Inpe, que fornece dados de forma mais rápida, mas menos precisos que os do Prodes.

De acordo o Deter, que não "enxerga" áreas desmatadas com menos de 25 hectares, o desmatamento na região amazônica chegou a 2.294 km2 entre agosto de 2009 e julho de 2010 - uma redução de 48% em relação ao período anterior.

"O sistema do Deter nos permite ter uma ideia do que virá no Prodes, apesar de não haver uma relação direta. E também estamos considerando o fato de que a cobertura de nuvens foi menor no ano passado. Ou seja, podemos ter uma expectativa mais precisa", diz a ministra.

Segundo ela, os números indicam que a estratégia de fiscalização "funcionou". Uma das explicações está no uso de novas tecnologias que permitem detectar um maior número de áreas desmatadas, diz.

Mas a principal razão da queda, na avaliação de Izabella Teixeira, está na ideia de uma fiscalização maior sobre toda a cadeia produtiva.

"A ideia disso é fazer não apenas uma fiscalização dirigida ao desmatador, mas também ao fornecedor e à destinação. Fomos atrás não apenas do desmatador, mas também de quem processa. Assim, aquele que quer comprar começa a sair do jogo", diz.

Crítica

Já o coordenador de campanhas do Greenpeace na Amazônia, Rafael Cruz, diz que existe uma tendência de redução do ritmo de desmatamento, mas que esse resultado exige uma análise "mais crítica".

"Existe, sim, uma tendência de queda na taxa de desmatamento. Mas isso não quer dizer que o governo esteja no controle dessa tendência", diz.

Segundo o especialista do Greenpeace, os principais motivos por trás das reduções de desmatamento, geral, são "motivos de mercado", como a produção de carne e de soja.

"Os termos de conduta assinados pelos frigoríficos no ano passado (se comprometendo a não comprar carne de fornecedores que estejam na "lista negra" do Ibama), são exemplo de que a solução acaba vindo do mercado", diz Cruz.

Para ele, o governo "não tem governança para a Amazônia". A consequência é que acaba dependendo apenas da fiscalização, que apesar de ser um trabalho necessário, "não é uma solução estruturante".

Cruz também chama atenção para o número absoluto, e não apenas à taxa de redução do desmatamento.

"Ainda que a gente chegue a 5.000 km2 de desmatamento, essa é uma área equivalente à do Distrito Federal. Será que é motivo para comemoração?", questiona.

Cerrado

Enquanto o governo comemora a redução do ritmo de desmatamento na Amazônia, outro bioma vem perdendo terreno em ritmo acelerado: segundo dados do IBGE, o Cerrado brasileiro encolheu pela metade até 2008, na comparação com sua área original.

A situação desse bioma, que é o segundo maior do país em extensão, está sendo agravada este ano em função do aumento do número de queimadas. Até o início de setembro, foram registrados 8.113 focos de queimada - número 386% acima do verificado em 2009.

A seca é uma das causas, mas ambientalistas também estão preocupados com o "oportunismo" de alguns, que aproveitam o clima desfavorável para "incentivar" as queimadas.

A ministra do Meio Ambiente diz que o governo reconhece o problema, mas acrescenta que o plano de ação para o Cerrado, lançado na semana passada, deverá "facilitar" o trabalho de proteção da região.

Entre as ações, que envolvem 15 ministérios, está a demarcação de 5,5 milhões de hectares de terras indígenas e a oferta de crédito rural para os produtores que aderirem a um programa de recuperação, o que pelos cálculos do governo pode chegar a 8 milhões de hectares.

"A idéia ali no Cerrado é unir a questão ambiental à agenda climática, considerando ainda o potencial econômico da região. Por exemplo: damos crédito e proibimos que o pequeno agricultor provoque novos desmatamentos", diz.

Por : Katia Newsted

Fonte:MSN Noticias: http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=25636677

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Buraco da camada de ozônio se manteve estável nos últimos 10 anos

A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira.

Meias antibióticas podem estimular emissões de gases-estufa
Buraco de ozônio retém frio na Antártida, mostra relatório

Por esta avaliação científica sobre a camada de ozônio feita neste ano --a primeira atualização em quatro anos sobre o assunto--, a aplicação do Protocolo de Montreal "impediu um esgotamento maior da camada de ozônio", e ao mesmo tempo "apresentou valiosos benefícios secundários ao mitigar a mudança climática".

O protocolo, que regula o uso do CFC (clorofluorcarboneto), foi aprovado em 1987 por cerca de 200 países.

Os analistas preveem que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio se recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.

Na Antártida, porém, onde o buraco na camada de ozônio é grande, a recuperação será mais demorada e deve ocorrer somente no fim do século 21.

"Na última década, o ozônio em nível global e nas regiões do Ártico e da Antártida não estão mais diminuindo, mas também não estão aumentando", salienta o estudo.

Por: Katia Newsted

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/799686-buraco-da-camada-de-ozonio-se-manteve-estavel-nos-ultimos-10-anos.shtml

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Urbanização em Salvador

Postagem:Antoniel
Cola da Web » Geografia do Brasil » A Cidade de Salvador

► A Cidade de Salvador

Emoldurada pela baía de Todos os Santos e por praias de grande beleza natural, Salvador, patrimônio cultural da humanidade, preserva um conjunto arquitetônico que representa um pedaço vivo da história do Brasil, de que foi a primeira capital.

Salvador, capital do estado da Bahia, e do Brasil até 1763, situa-se no Recôncavo Baiano, às margens da baía de Todos os Santos, que se abre para o oceano Atlântico. A média térmica anual é de 24o C, e o total anual de precipitações alcança 2.200mm. A estação seca é pouco pronunciada e o período mais chuvoso corresponde aos meses de outono-inverno.

História

Salvador foi fundada pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, em 1549, por ordem de D. João III, que resolveu ali instalar a sede do governo da colônia a fim de promover seu desenvolvimento e coordenar a defesa contra índios e piratas. O núcleo original da cidade surgiu na colina da Sé, parte plana do alto da escarpa, e estendeu-se para oeste, até o vale que corresponde à atual Baixa do Sapateiro. No século XVI, Salvador limitava-se à área hoje compreendida entre o Pelourinho e a praça Castro Alves.

Nos primeiros tempos de sua história, Salvador viveu momentos dramáticos. Em 1624 foi atacada pelos holandeses, que capitularam no ano seguinte; em 1627 ocorreu nova investida dos holandeses, e em 1638 o conde Maurício de Nassau chegou com tropas destinadas ao assalto da cidade. As forças do último invasor holandês foram expulsas em 1654. No século XVIII a cidade tornou-se palco de diversos movimentos pela independência nacional; houve levantes armados, que foram sufocados pelas forças imperiais.

A expansão da lavoura canavieira no recôncavo teve reflexos no desenvolvimento da cidade, que experimentou forte surto de crescimento até meados do século XVIII. Nesse período construíram-se palácios e solares, conventos e igrejas que ampliaram os limites da cidade em direção ao alto das colinas: para o norte, o convento do Carmo e a capela de Santo Antônio; para o sul, o convento de São Bento; e para oeste, o do Desterro. Em 1763 a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro e teve início uma fase de queda gradativa do ritmo de crescimento de Salvador. Até o século XIX, a cidade baiana limitava-se a leste pelo dique de Tororó, construído durante a ocupação holandesa, ao sul pelo forte de São Pedro e ao norte pelo forte do Barbalho.

No final do século XIX, o ritmo de crescimento foi retomado e se acelerou na segunda metade do século XX, graças sobretudo à exploração do petróleo -- com a instalação da refinaria de Mataripe e de outras unidades da Petrobrás -- e à implantação do Centro Industrial de Aratu. Ampliou-se a oferta de empregos, assim como a formação de mão-de-obra e a circulação de riqueza. A partir de então, a cidade consolidou suas funções de metrópole regional e cresceu na direção das praias e colinas.

Desenvolvimento urbano

Salvador desenvolve-se em dois níveis distintos: a Cidade Baixa, na estreita planície litorânea, e a Cidade Alta, localizada no platô que se ergue em escarpa abrupta, a sessenta metros do porto. A Cidade Baixa é núcleo das atividades portuárias e comerciais, sobretudo do setor atacadista. Na Cidade Alta os bairros residenciais contornam o centro histórico, que se caracteriza pelo comércio varejista. Essa área da cidade foi a que mais se modernizou e onde se localizam os prédios da administração pública, embora se conservem casarões, sobrados, igrejas e palácios característicos da cidade antiga. Os dois níveis estão ligados pelo elevador Lacerda, um marco da cidade, em funcionamento desde 1873, e pelo plano inclinado de Gonçalves, também servido por elevador e construído numa rampa de montanha aberta pelos jesuítas no século XVII.

A modernização viária de Salvador, realizada na década de 1960, aproveitou os vales para a abertura de amplas avenidas que facilitaram o trânsito entre o centro e os novos bairros e locais de veraneio. Anteriormente, essa ligação se realizava mediante o contorno da orla marítima. O crescimento da cidade, porém, agravou os problemas sociais. A população mais pobre concentra-se em bairros que se estendem em direção norte, geralmente sem infra-estrutura urbana. Em Salvador está a maior favela sobre palafitas no Brasil, Alagados.

Economia

Predominam em Salvador as atividades de serviços, turismo e comércio, mas é marcante o crescimento da industrialização. O Centro Industrial de Aratu, criado em 1967, incentivou a instalação de unidades fabris, que têm crescido em número e diversificação de produtos. As principais indústrias são do setor têxtil, alimentício, de construção civil, e de transformação de couro, fumo e cacau. O pólo petroquímico de Camaçari, que industrializa o petróleo do recôncavo, funciona como centro de atração para diversas atividades da área industrial e comercial. No quadro econômico destacam-se ainda a pesca e a agricultura, em especial a de frutas como coco, laranja, banana e manga.

Importante núcleo de comunicações, Salvador tem um porto tradicional e movimentado, que serve às cidades do recôncavo e à região cacaueira do sul da Bahia. Uma linha de ferry-boat liga Salvador à ilha de Itaparica. Além do movimentado aeroporto, a cidade conta com estações ferroviárias e é intenso o movimento rodoviário para o Sul e o Nordeste.

Cultura e turismo

Sede de duas universidades, a Federal da Bahia (UFB) e a Católica de Salvador, Salvador viu nascer o primeiro centro de estudos médicos criado no país, a Faculdade de Medicina, hoje integrada à UFB.

Um dos maiores centros turísticos do país, Salvador se beneficia de características muito específicas. Tem clima quente e ensolarado o ano todo; a beleza natural de praias, como Ondina, Arembepe, Farol da Barra, Amaralina, e de lagoas, como a do Abaeté; as manifestações variadas da cultura negra, como culinária rica e exótica, música, ritmos quentes, sincretismo religioso, terreiros de candomblé e exibições de capoeira; as festas como as do Senhor do Bonfim e o carnaval, com seus trios elétricos; e um cenário magnífico de arquitetura histórica.

É um grande centro cultural, com museus, igrejas, monumentos de arte e históricos e conjuntos arquitetônicos singulares como o Pelourinho, tombado pela UNESCO em 1983 e considerado patrimônio histórico da humanidade. Esse núcleo colonial, situado na Cidade Alta, é o mais antigo centro histórico da cidade, com construções dos séculos XVII e XVIII. No fim do século XX, foi recuperada a paisagem do Pelourinho, até então composto de prédios em ruínas ou em franca decadência, e devolveu a beleza a mais de cem de seus quase mil casarões seculares.

Entre os monumentos históricos da cidade se incluem diversas igrejas, como a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, de estilo barroco, que faz parte do conjunto do Pelourinho; a catedral-basílica (1572-1657); a igreja da Ordem Terceira, cujo convento foi transformado em hotel; a igreja de São Francisco, revestida com talha de ouro; a igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia; a abadia de São Bento; a igreja e convento de Nossa Senhora do Carmo; a igreja do Bonfim, cuja festa tradicional ocorre no mês de janeiro; e a do Desterro. Destacam-se também fortes da antiga linha de defesa da costa, como os de São Marcelo, Santo Antônio da Barra, Monte Serrat, São Pedro e Santa Maria.

Entre os museus, são famosos o Museu de Arte Sacra -- com um acervo que reúne mais de 1.500 peças, entre imagens, esculturas, azulejos, alfaias, painéis, objetos de ouro, prata, pedra-sabão e barro cozido -- e o Museu Carlos Costa Pinto (prataria e mobília), conhecido como Museu da Prata, e o Museu de Arte da Bahia. A Cidade Baixa tem ainda como atrações o Mercado Modelo, com lojas de artesanato, restaurantes e bares, o solar do Ferrão, o solar do Unhão, totalmente restaurado, e a feira de Água dos Meninos, ponto de afluência dos saveiros típicos que levam produtos do recôncavo para Salvador.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Abalos Sísmicos

Abalos Sísmicos





Abalo sísmico ou terremoto é um tremor da superfície terrestre produzido por forças naturais situadas no interior da crosta terrestre e a profundidades variáveis. Os abalos são causados pelo choque de placas rochosas situadas a profundidades que vão desde 50 até 900 km abaixo do solo. Outros fatores considerados são deslocamentos de gases como o metano e as atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

A maioria dos abalos sísmicos é de origem natural da Terra, são chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo colidir, afastar-se ou deslizar-se uma pela outra. Através dessas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de tensão, posteriormente as rochas começam a se romper e liberam uma energia acumulada durante o processo de deslocamento. A energia então é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.






Os sismos induzidos são basicamente resultado da ação do homem. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; entretanto a intensidade apresentada é bastante inferior a dos terremotos tectônicos.

Entre as consequências de um abalo sísmico citamos:

• Vibração do solo com intensidades variada,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

As conseqüências de um abalo sísmico normalmente acarretam em efeitos nocivos ao homem como ferimentos, mortes, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções, destruição entre outros.





As regiões mais suscetíveis a abalos sísmicos são as regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se formam novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a quilômetros.




Para medir a dimensão dos abalos sísmicos é utilizada uma escala. A mais usada é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala bastante utilizada é a Mercalli, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.

Descrição dos 12 graus da escala de Mercalli:
1) Não sentido;
2) Sentido por pessoas em repouso ou em andares superiores de prédios altos;
3) Há vibração leve, e objetos pendurados balançam;
4) Há vibração moderada, como a causada por máquinas fazendo terraplanagem, as janelas e louças chacoalham, e os carros balançam;
5) Sentido fora de casa, capaz de acordar pessoas. Pequenos objetos e quadros caem;
6) Sentido por todos, provoca deslocamento de mobílias e danos como quebra de louças e vidraças e rachaduras em rebocos;
7) Percebido por pessoas que estão dirigindo, quem sente tem dificuldade em permanecer de pé. Chaminés, ornamentos arquitetônicos e mobílias se quebram. Sinos de igrejas tocam. Há grandes rachaduras em rebocos e alvenarias, algumas casas desabam;
8) Galhos e troncos se quebram. Solos úmidos sofrem rachaduras. Torres de água elevadas e monumentos, por exemplo, são destruídos. Estruturas de tijolo, casas de madeira frágeis, obras de irrigação e diques sofrem graves danos;
9) Há rachaduras em solos, causando crateras de areia. Construções de alvenaria não armada desabam e estruturas de concreto frágeis e tubulações subterrâneas sofrem danos;
10) Desabamentos e rachaduras aparecem muito espalhadas no solo. Há destruição de pontes, túneis e algumas estruturas de concreto armado. Há danos na maioria das alvenarias, barragens e estradas de ferro;
11) Solos sofrem distúrbios permanentes;
12) Dano quase total.

Fossas Oceânicas

Fossas Oceânicas



As fossas oceânicas são as regiões mais profundas dos oceanos. São grandes depressões que se formam em zonas de encontro das placas tectônicas.

As fossas oceânicas são caracterizadas pela falta total de luz, águas com temperaturas extremamente baixas e ausência quase total de vegetais. Estas regiões são habitadas por seres adaptados a estas condições, como bactérias heterotróficas, seres que se alimentam de restos de seres vivos e detritos orgânicos, esponjas, anêmonas-do-mar, e também uma variedade de peixes cegos. Essas profundas depressões possuem grande pressão atmosférica, fato este que impede a presença de animais marinhos e do homem.





Peixe habitante de regiões profundas do oceano. Fotografado por cientistas que trabalhavam na Fossa de Kermadec na costa da Nova Zelândia.

No planeta existem cerca de vinte fossas oceânicas.
As principais fossas oceânicas são:

* Fossa Sandwich do Sul: Localizada no Oceano Antártico entre a América do Sul e a Antártida, tendo aproximadamente 7.235m de profundidade.
* Fossa Litke Deep: Localizada no Oceano Ártico próximo a Bacia Eurásia, com aproximadamente 5.450m de profundidade.
* Fossa de Kermadec: Localizada no Oceano Pacífico com aproximadamente 10.047 m. de profundidade.
* Fossa de Porto Rico: Localizada no Caribe no Oceano Atlântico, com aproximadamente 8.648m de profundidade.
* Fossa de Java: Localizada na Indonésia no Oceano Índico, com aproximadamente 7.725m de profundidade.
* Fossa das Marianas: Localizada nas Ilhas Marianas no Oceano Pacífico, com aproximadamente 11.500m de profundidade.

Aquecimento Global

Aquecimento Global
Entenda o aquecimento Global, Efeito Estufa, conseqüências, aumento da temperatura mundial,
degelo das calotas polares, gases poluentes, Protocolo de Kyoto, furacões, cliclones, desertos, clima, resumo

aquecimento global Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global


Introdução

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

aquecimento global - derretimento de gelo Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.

Conseqüências do aquecimento global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Conferência de Copenhague - COP-15

A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).

De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

FURACÃO

Furacão
Como se forma, origem da palavra, escala Saffir-Simpson, regiões de maior incidência, clima, meio ambiente, tempestades e os prejuízos causados, fenômenos climáticos, ciência

fenômeno climático - ciência Furacão no Golfo do México (imagem de satélite)





Introdução

A palavra “furacão” tem origem entre os maias (povo que habitava a América Central antes da chegada dos conquistadores espanhóis, no final do século XV). De acordo com a mitologia maia, Huracan era o deus responsável pelas tempestades. Os espanhóis absorveram a palavra, transformando-a no que ela é hoje.

Conhecendo os furacões

Os furacões são fenômenos climáticos (ciclones) caracterizados pela formação de um sistema de baixa-pressão. Formam-se, geralmente, em regiões tropicais do planeta. São eles os responsáveis pelo transporte do calor da região equatorial para as latitudes mais altas.

São classificados numa escala de 1 a 5 de acordo com a força dos ventos. Esta escala é denominada Saffir-Simpson. Aquele que atinge a escala 1 possui ventos de baixa velocidade, enquanto o de escala 5 apresenta ventos muito fortes.

Quando ganham muita força, transformam-se em catástrofes naturais, podendo destruir cidades inteiras. Há casos em que os ventos podem ultrapassar 200 km/h. Eles percorrem determinados caminhos, carregando casas, automóveis e quase tudo que encontram pela frente. Existem estações meteorológicas que monitoram constantemente este tipo de fenômeno climático, avisando a população local em caso de evidências de desastre.

Veja abaixo uma relação das áreas de maior incidência:
- Oceano Pacífico Norte Ocidental
- Oceano Pacífico Norte Oriental
- Oceano Pacífico Ocidental Sul
- Oceano Índico Norte
- Oceano Índico sudeste
- Oceano Índico sudoeste
- Bacia Atlântico norte (região do Golfo do México)


Postagem:Antoniel
fonte:sua pequisa

sábado, 4 de setembro de 2010

Blocos Econômicos

Acordo de Livre Comércio da América do Norte - NAFTA
Como e por que surgiu o nafta, propósitos, investimentos, comércio de serviços e como avaliar o NAFTA.

ALCA: Recolonização do Brasil
Não à recolonização.

Área Livre de Comercio das Américas - ALCA
O que é ALCA, onde surgiu, qual a proposta, objetivos, prejuízos que a ALCA causará, objetivo militar e econômico, Conferência de Belo Horizonte, Libertação dos mercados mundiais.

As Fases da Integração Econômica Entre Países
Zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica, integração econômica total.

Associação das Nações do Sudeste Asiático - Asean
Objetivo de acelerar o progresso econômico e aumentar a estabilidade regional.

Associação Latino-Americana de Integração - ALADI
ALADI Características do bloco econômico.

Benelux
Os países membros do Benelux, quando foi criado e os pôlderes.

Bric
O que quer dizer a expressão Bric, bloco econômico dos países Brasil, Rússia, Índia e China.

Comunidade Andina - CAN
Pacto Andino, Comunidade Andina, países membros do bloco.

Comunidade Britânica de Nações
Comunidade Britânica de Nações, Commonwealth, história.

Comunidade da África Austral - SADC
SADC Southern African Development Community.

Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico - ASPEC
Objetivo da APEC, objetivo, aspectos positivos e negativos, países membros e relação com o Brasil.

Criação do Mercosul
Criação do Mercosul

Iniciativas dos EUA para a liberação do comércio no hemisfério ocidental
Acordo de comércio EUA Canadá, EAI e outras iniciativas para a liberação do comércio.

Mercado Comum Centro Americano - MCCA
Características e países membros do MCCA.

Mercosul
O que é o Mercosul, protocolo de ouro preto, países membros do bloco, Situação atual e perspectivas.

O Mercado Comum da Comunidade do Caribe - Caricom
Objetivos e países membros do bloco Caricom.

O que são Blocos Econômicos
O que são e os tipos de Blocos Econômicos.

Organização Mundial do Comércio - OMC
Antecedentes, sede e propósitos da OMC.

Os Tigres Asiáticos
História dos Tigres Asiáticos, objetivo do conglomerado, países membros do bloco, política e principais produtos de exportação dos Tigres Asiáticos.

Sistema Geral de Preferências - SGP
Conceder isenção ou redução do imposto de importação sobre determinados produtos procedentes de países em desenvolvimento.

União Européia - UE
Integração da União Européia, expansão da CEE, origens, antecedentes, histórico, dados demográficos, diferenças regionais, PIB e países membros.


Postagem:Antoniel
Fonte:cola da web

Geografia Moderna

Humboldt, precursor da Geografia moderna.

A Geografia é uma ciência que tem como objeto principal de estudo o espaço geográfico que corresponde ao palco das realizações humanas. O homem sempre teve uma curiosidade aguçada acerca dos lugares onde desenvolvem as relações humanas e as do homem com a natureza, principalmente com o intuito de alcançar seus interesses.

O conhecimento da Terra e de todas dinâmicas existentes configura como um objetivo intrínseco da ciência geográfica, essa tem seu início paralelo ao surgimento do homem, no entanto, sua condição de ciência ocorreu somente com o nascimento da civilização grega, na qual existiam pensadores filósofos que nessa época englobavam diversos conhecimentos de distintos temas, dentre eles Pitágoras e Aristóteles que já tinham convicção acerca da forma esférica do planeta.

A Geografia recebe diversos significados, de uma forma genérica dizemos que geo significa Terra e grafia, descrição, ou seja, descrição da Terra, essa descreve todos os elementos contidos na superfície do planeta como atmosfera, hidrosfera e litosfera que compõe a biosfera ou esfera da vida (onde desenvolve a vida), além da interação desses com os seres vivos.

O estudo da Geografia em sua fase inicial focaliza somente os elementos naturais, mais tarde, pesquisas unindo aspectos físicos com sociais foram estabelecidas, referentes à ação antrópica sobre o espaço natural. A partir desse momento teve início também o estudo sistemático das sociedades, tais como a forma de organização econômica e social, a distribuição da população no mundo e nos países, as culturas, os problemas ambientais decorrentes da produção humana, além de conhecer os recursos dispostos na natureza que são úteis para as atividades produtivas (indústria e agropecuária). Assim, o estudo geográfico conduz ao levantamento de dados sobre os elementos naturais que atingem diretamente a vida humana como clima, relevo, vegetação, hidrografia entre outros.

A Geografia moderna tem como precursor Humbold, que baseava no empirismo, posteriormente surgiram diversos outros pensadores que agregaram conhecimentos e conceitos distintos que serviram para o enriquecimento da ciência.


Algumas especialidades da ciência Geográfica:

Geografia Física: focaliza-se no estudo das características naturais, como clima, vegetação, hidrografia, relevo e os impactos decorrentes da exploração.

Geografia Humana: tem como objetivo o estudo da dinâmica populacional e suas particularidades.

Geografia Econômica: estudo de todas as relações econômicas realizadas no mundo e seus fluxos.

Geografia Cultural: focaliza a atenção para a identidade cultural das pessoas e dos lugares.

Geografia Política: estudo das relações do poder político e seus resultados.

Geografia Médica: realiza mapeamento de focos de doenças e sua distribuição no espaço geográfico.

As primeiras descrições consideradas como geográficas foram oriundas de registros de viajantes e comerciantes.




Postagem Antoniel

Fonte:brasil escola

Cerrado