terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais de 20 mil fogem da erupção do vulcão Sinabung, na Indonésia

A nova erupção do vulcão Sinabung, que despertou neste domingo depois de quase 400 anos de inatividade, levou cerca de 24 mil pessoas a fugirem de suas casas em uma zona de perigo de seis quilômetros da cratera, na ilha indonésia de Sumatra.
As consequências da fuga em massa já são sentidas no tráfego aéreo e nos 16 centros de apoio que receberam os deslocados.
"O vulcão registrou uma nova erupção às 6h30 (20h30 de domingo em Brasília), que durou mais ou menos 15 minutos. A fumaça e as cinzas subiram até pelo menos 2.000 metros", indicou o vulcanólogo Agus Budianto.
A erupção da noite de domingo foi mais intensa que a da véspera. Imagens da TV mostram uma espessa coluna de fumaça negra elevando-se para o céu e lava saindo da cratera.
O alerta vermelho entrou em vigor na manhã de domingo, quando o vulcão entrou em erupção pela primeira vez em 400 anos, projetando fumaça e cinzas a 1.500 metros de altura.
A agência de notícias Antara, citando a polícia, anunciou que duas pessoas morreram, vítimas de ataques cardíacos.
"No começo pensávamos que a fumaça e as cinzas tivessem sido causadas pela chuva, mas sabemos, agora, que a pressão vinha do magma", disse Surono, diretor do centro indonésio de alerta de desastres vulcanológicos.
"Estamos diante de uma situação realmente muito perigosa, pelo que optamos pelo nível máximo de alerta", precisou.
O vulcão Sinabung, de 2.460 metros e localizado no norte de Sumatra, não entrava em erupção há mais de quatro séculos.
"As cinzas se espalharam a 30 km de distância do vulcão, caindo sobre as plantações de legumes hortaliças", afirmou o chefe das equipes de socorro, Mohamad Agus Wibisono.
Tremores e erupções vulcânicas são frequentes na Indonésia, um imenso arquipélago formado por milhares de ilhas e ilhotas, situado no Anel de Fogo do Pacífico. A Indonésia possui 130 vulcões em atividade.

Por: Katia Newsted
Fonte: Folha online 30/08/2010

domingo, 29 de agosto de 2010

A origem da terra

A origem da Terra
De acordo com os cientistas, nosso planeta deveria ter sido uma enorme massa pastosa incandescente que ao longo do tempo se resfriou, desprendendo gases e vapores. Uma parte desses vapores, que deveria ser o vapor-d'água, à medida que se afastava da massa incandescente, resfriava-se e se transformava em água líquida, caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se por muitas vezes, a superfície da Terra foi se esfriando lentamente e grandes quantidades de água foram nela se acumulando.
Ao longo do tempo, ela sofreu muitas outras transformações. Os continentes, os oceanos e até a composição do ar mudaram para a Terra ser o que é hoje.


A Biosfera
A biosfera (bio = vida), a nossa "esfera de vida", é o ambiente onde vivemos, onde a vida surge e se mantém, brotando dos solos, penetrando nas águas e flutuando no mar. Ela é formada por três grandes porções: a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera.
A atmosfera (atmo = gás, vapor) é uma grossa camada de ar que abriga as nuvens e dá calor ao céu. Fornece o ar que respiramos e atua como um "cobertor", protegendo e cobrindo a Terra.
A hidrosfera (hidro = água) é formada por grandes quantidades de água na forma líquida: os rios, lençóis de água subterrâneos, lagos e oceanos. Esta porção fornece a água de que tanto precisamos. A hidrosfera apresenta também água no estado sólido (gelo) localizada nas regiões onde a temperatura é abaixo de zero graus Celsius, como nos pólos.
As montanhas, os desertos, as planícies, outras áreas de terra firme e até alguns quilômetros abaixo da superfície do solo fazem parte da litosfera (lito = pedra) ou crosta terrestre. Nossas riquezas naturais (ex: ouro, ferro, alumínio, petróleo, etc.) e outras matérias-primas para diversos fins nas indústrias são retiradas desta porção.
No entanto, o ar, a água e o solo não são suficientes para nos manter vivos. Há outros fatores importantes para a vida, como a temperatura, a luz, a salinidade, a pressão, etc. É importante saber que, a quantidade de cada um desses fatores e o tempo de exposição aos mesmos variam em cada ambiente da Terra, proporcionando as mais variadas formas de vida. É só você imaginar os animais ou plantas que vivem em um deserto e compará-los com os que vivem nas florestas, que notará grandes diferenças de hábitos e características.


A forma e estrutura da Terra
forma

Durante muito tempo, o homem teve dúvidas quanto ao formato da Terra. Somente depois de observar fenômenos naturais, como os navios que sumiam lentamente no horizonte, as posições das estrelas no céu e eclipses, o homem constatou que a Terra é "arredondada". Atualmente, fotos da Terra registradas por satélites, ônibus espaciais, ou pelos próprios astronautas da Apollo 11, que chegaram pela primeira vez à Lua em 20 de julho de 1969, não deixaram dúvidas quanto à sua forma.

O que há dentro da Terra? E lá bem no centro dela? Como descobrir isto se perfurações feitas pelo homem, com sondas, só chegaram a treze quilômetros de profundidade, quando a distância até o seu centro é de aproximadamente seis mil quilômetros?
estrutura

Foi observando os vulcões e os terremotos, que o homem ficou sabendo o que havia no interior da Terra. Por enquanto, não se conseguiu efetivamente chegar ao seu centro. A dureza de certas rochas sob pressão e as altas temperaturas são as maiores dificuldades encontradas.

Então, para se saber o que há no interior da Terra, foram analisadas as amostras retiradas de perfurações e a própria lava dos vulcões. Mas, isso não foi suficiente. Os cientistas tiveram, então, que fazer estudos mais complexos. Passaram a estudar as vibrações produzidas pelos terremotos ou provocadas por explosivos ou, ainda, simulações feitas em laboratórios.
A viagem ao centro da Terra nos revela primeiramente uma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosfera. Esta primeira camada tem em média quarenta quilômetros de espessura, e é formada por várias placas, de onde surgem os continentes.
A segunda camada chamada manto ou pirosfera (piro = fogo), que está mais para dentro, é formada por rochas derretidas que formam o magma. Esta massa pastosa e em altíssima temperatura, quando expelida pelos vulcões, chama-se lava.
O núcleo ou barisfera (bari = pressão) é a camada mais interna. É formada por ferro em três formas. A primeira de ferro derretido (núcleo externo), a segunda por ferro em forma de vários cristais pequenos (zona de transição) e, bem no centro, em forma de um enorme cristal de ferro, (o núcleo interno).
Introdução
El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Nina.


El Nino
O mar tem a capacidade de armazenar massas de água quentes ou frias geradas numa camada profunda e cobri-las com uma camada rasa pouco significativa durante o verão. Mas apenas para ressuscitá-la, por agitação renovada, durante a seguinte estação tempestuosa. Os progressos no conhecimento físico-matemático sobre as causas do fenômeno El Niño, no Oceano Pacífico, e sua influência no clima global vieram confirmar a tese da "memória oceânica" e suas conseqüências atmosféricas.

O fenômeno conhecido por El Niño, se refere ao aquecimento anormal das águas superficiais nas porções central e leste do Oceano Pacífico, nas proximidades da América do Sul, mais particularmente na costa do Peru. A corrente de águas quentes que ali circula, normalmente, em direção sul no início do verão somente recebe o nome de El Niño quando a anomalia térmica atinge proporções muito elevadas (em torno de 4 a 6°C). Em termos sazonais o fenômeno ocorre com mais freqüência no período que antecede o Natal, o que explica a origem do nome, que significa, em espanhol, "o menino", uma alusão ao menino Jesus, que nasceu num 25 de dezembro.

O El Niño se faz notar com maior evidência nas costas peruanas, pois as águas frias provenientes do fundo oceânico (ressurgência) e da Corrente Marinha de Humboldt são ali interceptadas por águas quentes provenientes do norte e oeste. Esta alteração regional assume dimensões continentais e planetárias à medida que provoca desarranjos de toda ordem em vários climas da Terra.

O El Niño é mais conhecido, sobretudo popularmente, como sendo um fenômeno climático. Esta compreensão, parcialmente incorreta, decorre da forte influência das condições oceânicas no comportamento climático, donde se fala da interação oceano-atmosfera. O Anti-El Niño (também chamado La Niña), ao contrário do El Niño, é representado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e também desempenha consideráveis impactos nas atividades humanas.

Nas últimas duas décadas, cientistas, estudando as variações climáticas do planeta, descobriram que o fenômeno El Niño não ocorre sozinho; as variações de temperatura no Pacífico estão acopladas a variações de pressão atmosférica, conhecidas como "oscilações sulinas".

Essas oscilações foram descobertas em 1923 pelo climatologista britânico Gilbert Walker, que estava tentando entender por que a estação chuvosa conhecida como monção deixa de ocorrer na Índia em certos anos. Walker mostrou que existiam padrões irregulares de oscilação da pressão sobre o Pacífico que se propagavam de leste a oeste. Essa é a direção oposta do aquecimento das águas oceânicas que ocorre durante o El Niño. (Possíveis origens do fenômeno).

O aquecimento das águas que afeta os pescadores peruanos está ligado com a estação chuvosa na Índia e no Sudeste Asiático por meio da interação entre a dinâmica dos oceanos e da atmosfera. Esse acoplamento dos oceanos com a atmosfera é um exemplo perfeito de como certos problemas científicos requerem um tratamento que envolve vários componentes ao mesmo tempo.

Para que possamos entender as variações climáticas que afetam um determinado local, como a Amazônia, não basta estudarmos apenas aquela região isoladamente. Precisamos estudar como o contexto climático global pode afetar um determinado local. Em estudos climáticos, como talvez em nenhum outro estudo, a Terra aparece como uma entidade única, em que efeitos locais podem influenciar o comportamento global e vice-versa.

O fenômeno acoplado do El Niño com a Oscilação Sulina ocorre, historicamente, com uma freqüência média de quatro anos. Portanto, nos últimos 12 ou 13 anos, em média, o fenômeno deve ter ocorrido em torno de três vezes. No entanto, ele ocorreu seis vezes desde 1984, o dobro do número esperado. Mais ainda, sua última ocorrência foi a mais dramática: enquanto normalmente a variação de temperatura é de 1ºC ou de 1,5ºC, no ciclo de 97 a 98 a temperatura subiu 4ºC acima da média.

Os modelos climáticos indicam que o culpado por essas oscilações é o efeito estufa. "Indicam", porque nem todos os cientistas concordam com essas conclusões. As incertezas vêm das limitações dos computadores em realmente simular o clima da Terra em detalhe. De qualquer forma, os dados climáticos não mentem e estão diretamente acoplados com a quantidade de gases poluentes na atmosfera.

As nações mais avançadas tecnologicamente, acompanham o tempo atmosférico no mundo todo através de uma rede de satélites artificiais e computadores, conectados. Os empresários desses países só fazem aquisições nas bolsas internacionais de cereais, assessorados por meteorologistas.
Aqui no Brasil, temos sido tão “ingênuos” que até pagamos para que escritórios internacionais de meteorologia acompanhem, estudem e prevejam o nosso tempo.


La Niña
O fenômeno La Niña, ou episódio frio do Oceano Pacífico, é o resfriamento anômalo das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental. De modo geral, pode-se dizer que La Niña é o oposto do El Niño, pois as temperaturas habituais da água do mar à superfície nesta região, situam-se em torno de 25º C, ao passo que, durante o episódio La Niña, tais temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22º C. As águas mais frias estendem-se por uma estreita faixa, com largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador, desde a costa Peruana, até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central.

Assim como o El Niño, La Niña também pode variar em intensidade. Um exemplo dessa variação é o intenso episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, comparado ao episódio mais fraco de 1995/96.
Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram usados para se referir a este resfriamento, mais o termo La Niña ganhou mais popularidade. Segundo o Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NCEP), ocorreram outros eventos de La Niña em 1904/05, 1908/09, 1910/11, 1916/17, 1924/25, 1928/29, 1938/39, 1950/51, 1955/56, 1964/65, 1970/71, 1973/74, 1975/76, 1988/89 e 1995/96.
No intenso e mais recente episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, o resfriamento das águas superficiais foi mais lento, ou seja, demorou dois meses para que a temperatura superficial do Pacífico diminuísse 3,5º C. Em 1998, o Pacífico Tropical também teve uma queda similar de temperatura, mas o resfriamento ocorreu em apenas um mês.

Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM)
observadas em dezembro de 1988. Valores em graus Celsius.

Durante os episódios de La Niña, os ventos alísios são mais intensos que a média climatológica. O Índice de Oscilação Sul (o indicador atmosférico que mede a diferença de pressão atmosférica à superfície, entre o Pacífico Ocidental e o Pacífico Oriental) apresenta valores positivos, os quais indicam a intensificação da pressão no Pacífico Central e Oriental, em relação à pressão no Pacífico Ocidental. Em geral, o episódio começa a se desenvolver em meados de um ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano e dissipa-se em meados do ano seguinte.

De acordo com as avaliações das características de tempo e clima, de eventos de La Niña ocorridos no passado, observa-se que o La Niña mostra maior variabilidade, enquanto os eventos de El Niño apresentam um padrão mais consistente. Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são:

  • passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do Sul, além do centro-nordeste da Argentina e Uruguai;
  • temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
  • chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas;
  • tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia;
  • possibilidade de chuvas acima da média sobre a região semi-árida do Nordeste do Brasil. Essas chuvas só ocorrem se simultaneamente ao La Niña, as condições atmosféricas e oceânicas sobre o Oceano Atlântico mostrarem-se favoráveis, isto é, com TSM acima da média no Atlântico Tropical Sul e abaixo da média no Atlântico Tropical Norte.
Em alguns lugares, como no Sul do Brasil, durante o forte evento de La Niña de 1988/89, a estação chuvosa de setembro a dezembro de 1988 teve um mês de muita seca, mas os demais meses da estação teve chuva normal, ou ligeiramente acima da média. Durante o episódio fraco de 1995/96, o esfriamento do Pacifico não foi tão intenso, mas o período chuvoso de setembro a dezembro de 1995, mostrou durante todos os meses, chuvas abaixo da normal climatológica.

Com relação à Amazônia, as vazões dos Rios Amazonas no posto de Óbidos e as cotas do Rio Negro, em Manaus, mostram valores maiores que a média durante os episódios de La Niña ocorridos em 1975/76 e 1988/89, comparados com valores mais baixos nos anos de El Niño, ocorridos em 1982/83 e 1986/87.
Durante o corrente ano de 1998, após a rápida desintensificação do fenômeno El Niño em maio e junho, observou-se um súbito resfriamento das águas do Pacífico Equatorial Central.

Esse resfriamento continuou em julho, porém um novo episódio do fenômeno La Niña ainda não está totalmente caracterizado. As previsões indicam que todas as condições do La Niña acontecerão até o final deste ano: águas mais frias no Pacífico Equatorial Central e Oriental ao longo do Equador, ventos alísios mais fortes e intensificação da pressão atmosférica na parte oriental do oceano e enfraquecimento das pressões na porção ocidental.

Nos últimos 15 anos, foram apenas três ocasiões em que o La Niña foi sucedido pelo El Niño. O episódio intenso de El Niño de 1982/83 foi seguido de um evento fraco de La Niña em 1984/85, e um El Niño menos intenso, ocorrido em 1986/87, foi seguido de um forte La Niña em 1988/89, e o El Niño longo, mais fraco de 1991/94 foi seguido de em episódio fraco de La Niña em 1995/96.

El Niño e La Niña são oscilações normais, previsíveis das temperaturas da superfície do mar, nas quais o homem não pode interferir. São fenômenos naturais, variações normais do sistema climático da Terra, que existem há milhares de anos e continuarão existindo.


Postagem: Antoniel
Aquecimento global
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão: um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogénicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno. Recentemente, muitos meteorologistas e climatólogos têm afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito de estufa, havendo evidência forte de que a maioria do aquecimento seja devido a atividades humanas (incluindo, para além do aumento de gases de estufa, outras alterações como, por exemplo, a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global. O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retracção os glaciares e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX. No entanto, a retracção dos glaciares na Europa já ocorre desde a era Napoleónica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século.Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retracção dos glaciares na Gronelândia era maior do que a actual. A diminuição da área dos glaciares ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de facto um aumento da área dos glaciares, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.
Estudos divulgados em Abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro arrefecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a actividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.
Causas
Em geral, é a liberação de gases e vapores produzidos através de queimadas nas matas, poluição provocada por carros e industrias, que são os grandes culpados disso tudo. Com isso eles destroem “camada de Ozônio“ que tem a função de proteger a terra dos raios solares. Com a destruição dessa camada a terra fica mais exposta ao sol, e conseqüentemente, a temperatura aumenta.

Quando o sol esquenta a terra, alguns gases da atmosfera atuam como um vidro de uma estufa, absorvendo o calor e conservando o planeta quente o suficiente para manter a vida na terra. O problema acontece devido às concentrações excessivas dos “gases estufa” que isolam a terra evitando que o calor escape, o que faz com que a temperatura do planeta aumente assustadoramente.


Aumento nas emissões de gases do efeito estufa, como CO2


O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) defendeu que o aquecimento global é causado pela emissão de gases poluentes tipo CO2 (gás carbônico). No entanto, investigação recente parece indicar que, embora pareça estar ocorrendo um aquecimento global, a estratosfera (uma secção da atmosfera) está arrefecendo em resposta ao aumento dos gases de estufa (como o CO2).

Grande parte da comunidade científica acredita que o aquecimento observado se deve ao aumento da concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera que causa um aumento do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os gases responsáveis pelo efeito estufa (vapor de água, dióxido de carbono, ozônio, CFC) absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30ºC mais quente do que estaria sem a presença dos gases “de estufa”. Sem esse aquecimento, a vida, como a conhecemos, não poderia existir. O problema é que os poluentes atmosféricos aumentam esse efeito de radiação, podendo ser os responsáveis pelo aumento da temperatura média superficial global que parece estar ocorrendo. O Protocolo de Kyoto1 visa a redução da emissão de gases que promovem o aumento do efeito estufa.
Aumento da radiação solar

Estudos recentes parecem indicar que a variação em irradiação solar poderá ter contribuído em cerca de 50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000. Foram publicados três artigos na edição de seis de maio de 2005 da revista Science, segundo o World Climate Report, nos quais se argumentam que a radiação solar que atinge a superfície da Terra aumentou dramaticamente nas duas últimas décadas. Os valores apresentados variam, no entanto, o que os trabalhos indicam é que este fenômeno tem um poder de aquecimento dez vezes maior, durante este período, do que o efeito das emissões do gás carbônico. Logo, o aumento da temperatura da Terra observado nos últimos 20 anos está muito pouco relacionado com gases estufa.

Conseqüências do Aquecimento Global
O aquecimento global é o aumento da temperatura da superfície da Terra que influencia o regime de chuvas e secas afetando plantações e florestas. O processo de desertificação de algumas áreas e o alagamento de plantações é provável. Outro fator de risco é o derretimento das geleiras da Antártida que em ritmo acelerado aumenta o nível do mar e conseqüentemente irá inundar as cidades litorâneas.
A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e intensificaria o processo de seca. O aquecimento global trará conseqüências lamentáveis ao planeta. Os países do sul sofrerão com a falta de água e com o calor já neste século.
Os cientistas calcularam que no sul do planeta dezenas de milhares de pessoas não resistirão ao calor. Se o aumento da temperatura for de 3º C, o número de mortos por ano será de 87 mil até 2071. Se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para 36 mil por ano.
Em contra-partida, o norte do planeta resfriará por causa da corrente do Golfo que, com o derretimento das geleiras sofreria mudanças perdendo força e diminuindo sua capacidade de aquecer a Europa. O fato é que são inúmeras conseqüências que levaria toda uma população a sofrer exageradamente e a extinguir milhares de animais e plantas.
É preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, suprimir o uso de aerossóis, conter a produção industrial desenfreada, preferir o consumo de produtos que não possuem gases nocivos à camada de ozônio, diminuir a altitude de aviões que lançam poluentes e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Efeitos da Poluição Atmosférica 
Ao nível da saúde humana a poluição atmosférica afeta o sistema respiratório podendo agravar ou mesmo provocar diversas doenças crônicas tais como a asma, bronquite crônica, infecções nos pulmões, enfizema pulmonar, doenças do coração e cancro do pulmão.
Os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por duas vias: via direta e via indireta. Os efeitos diretos resultam da destruição de tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela acidificação dos solos com a conseqüente redução de nutrientes e libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças.
Os efeitos negativos dos poluentes nos materiais resultam da abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a freqüência das ações de limpeza. As rochas calcárias são as mais afetadas, nomeadamente pela acidificação das águas da chuva.
Buraco do Ozônio
Depois da Antarctica o perigo do "buraco" do ozônio espreita o Ártico. Se as previsões dos especialistas estiverem certas, o problema poderá ser tão grave como no Pólo Sul, devido às baixas temperaturas registradas nos últimos anos nas camadas superiores da atmosfera. Por estranho que pareça, segundo um artigo publicado na "Newscientist", este arrefecimento acelerado da alta atmosfera tem origem no efeito de estufa, geralmente acusado de causar o aquecimento global nas camadas mais baixas da atmosfera. Durante anos, os cientistas preocuparam-se sobretudo com o aquecimento da troposfera, a camada mais próxima da Terra. No entanto, as camadas superiores têm uma espessura maior e são tão importantes como a troposfera para os habitantes do planeta.
Desaparecimento das Estações do Ano
As estações do ano parecem estar em risco de desaparecer, tal como as conhecemos. Estávamos habituados a temperaturas perfeitamente definidas e estáveis. Só que o tempo já nos começa a pregar demasiadas "partidas", e agora o frio já se espalha por todas as estações, tal como o calor.
É caso para perguntarmos se o tempo estará a ficar louco?. Apesar de muita controvérsia, não se consegue determinar ao certo quais são os motivos concretos que levam a atmosfera a um aquecimento tão gradual.
Muitos fatores são apontados como responsáveis, como o caso do buraco do Ozônio, o efeito de estufa, entre outros. Mas pior do que isso, produz-se um medo generalizado de que a terra esteja sujeita, num futuro próximo, a uma diversa sucessão de catástrofes.
Os especialistas nesta matéria não conseguem, porém, determinar ao certo as razões desta mudança, defendendo que não conseguem açambarcar, em toda a sua amplitude, a tão complexa variedade de fenômenos que a compõem. Não podendo, também, afirmar-se com segurança que as alterações sejam devido a interferência do Homem, ou se por uma certa atuação cíclica do próprio clima ou, ainda, se por outro fator qualquer.
As referências que o Homem tem acerca destas variações provêm de medições das temperaturas de há 125 anos para cá, o que é um período de tempo relativamente curto para se obter, acerca destes ciclos climáticos, alguns juízos concretos. No entanto, existem algumas correntes ideológicas para estas tão significativas mudanças. Uma é relacionada com o efeito de estufa.


As mudanças já podem ser vistas no planeta:
O Ártico e a Groelândia estão derretendo
A cobertura de gelo da região no verão diminuiu ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No entanto, a temperatura na região era superior à actual nas décadas de 1930 e 1940, sendo os glaciares mais pequenos do que hoje. Em 2005, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido. No entanto, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida, onde 90% do gelo do planeta está acumulado; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Mesmo um aquecimento de 3 a 6 graus tem um efeito relativamente insignificante já que a temperatura média da Antártida é de 40 graus negativos. É de notar igualmente que no período quente da Idade Média havia quintas dos Viking na Groenlândia e também não havia gelo no Ártico. E, mesmo que derretesse todo o gelo do Ártico, isso não afetaria o nível da água nos oceanos porque se trata de gelo flutuante: o volume de água criado seria igual ao volume de água deslocado pelo gelo quando flutua.

Os furacões estão cada vez mais fortes
Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos.
O Brasil na rota dos ciclones
O litoral sul do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004.
O nível do mar subiu
A elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Actualmente (Setembro de 2006), o painel intergovernamental de mudança climática estima que o nível das águas poderá subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes se pensava, o aumento das taxas de CO2 na atmosfera não está provocando nenhuma aceleração na taxa de subida do nível do mar.
Os desertos avançam
O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
Já se contam os mortos
A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global. Estima-se que em 2030, o número dobrará.

Opiniões sobre o tema Aquecimento Global:
"Não existe escapatória para esses fatos: o aquecimento global trará fome, enchentes e secas. Os países mais pobres e que tem uma responsabilidade menor pelas emissões dos gases causadores das mudanças climáticas são os que sofrerão mais. E eles são os que têm menos dinheiro para investir em infra-estrutura de adaptação aos impactos do aquecimento global. Mas os países ricos também correm enormes riscos”, afirma Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de Conservação do WWF-Brasil. “Não temos mais a opção de ignorar o aquecimento do planeta, senão as conseqüências serão desastrosas. Os países precisam aceitar metas de redução das emissões, levando em conta as contribuições históricas de cada um, e começar a implementar soluções”, completa Scaramuzza.
Os cientistas do IPCC disseram claramente que alguns dos impactos das mudanças climáticas são inevitáveis, mas ainda existe tempo para proteger a humanidade de algumas das conseqüências mais desastrosas. Essa reação deve vir como parte de uma rápida mudança nas estratégias globais visando evitar emissões significativas de CO2.
"Defender o que restou da natureza neste planeta, como a floresta amazônica, os manguezais e os corais, se tornará uma prioridade econômica e ética”, afirma Lara Hansen, cientista-chefe do Programa Global de Mudanças Climáticas da rede WWF.. “Nossas sociedades são dependentes da natureza, mas só agora estamos percebendo isso.”
O Brasil é o 4º emissor global de gases do efeito estufa, com mais de dois terços das emissões vindas do desmatamento. “Chegou a hora de demonstrarmos como vamos contribuir para diminuir o aquecimento do planeta” afirma Karen Suassuna, técnica em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil. “Ficou claro que o Brasil já está sendo impactado pelas mudanças no clima e poderá ser ainda mais. Por isso, é preciso estabelecer metas claras para a redução drástica do desmatamento e investir em energias renováveis não convencionais e eficiência energética” completa Suassuna.
“O Brasil precisa assumir sua responsabilidade como grande emissor de gases de efeito estufa. O governo deve combater o desmatamento de maneira implacável, promover as energias limpas e programas de economia de energia, afirma Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do Greenpeace. “Os brasileiros têm todo o direito de saber onde somos mais vulneráveis aos efeitos devastadores do aquecimento global e como vamos reduzir nossa contribuição ao problema. A Amazônia, por exemplo, é uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas por causa da sua enorme diversidade de ambientes e espécies”, explica.
Existe algo a fazer?
Para reverter os efeitos do aquecimento global é preciso reduzir a quantidade de carbono e de outros gases químicos destruidores lançados na atmosfera em todo o mundo.

Em 1997, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o tratado de Kioto, assinado no Japão. Este tratado obriga legalmente a todas as nações industrializadas a diminuir em 5, 2%, entre 2008 e 2012, o lançamento dos gases estufa na atmosfera. Porém, os Estados Unidos, responsável por cerca de 30% de todos os poluentes lançados na atmosfera, não assinaram o protocolo. O pior, é que talvez nem os países que assinaram consigam cumprir as metas de diminuição.

Os gases lançados na atmosfera podem permanecer por lá durante um ou mais séculos. Para que houvesse uma mudança significativa, deveria haver uma diminuição de 60% desses gases lançados.

Soluções e propostas para tentar resolver ou amenizar o Aquecimento Global:
Pesquisadores identificam 15 tecnologias prontas para serem usadas contra o aquecimento global:

Tecnologias existentes atualmente poderiam brecar o aumento no aquecimento global por pelo menos meio século. A afirmação é de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que acaba de ser divulgada pela revista Science.

Os pesquisadores identificaram 15 tecnologias prontas para serem utilizadas em grande escala – que empregam energia solar, nuclear ou eólica, por exemplo – e mostraram como cada uma delas poderia resolver parte do problema do aquecimento do planeta.
Os resultados obtidos desafiam o argumento muito usado de que seria preciso surgir uma nova tecnologia para vencer o desafio. “Isso certamente derruba a idéia de que precisamos fazer ainda muitas pesquisas até que seja possível enfrentar o problema do aquecimento”, disse Stephen Pacala, um dos autores do estudo. O outro autor, Robert Socolow, concorda. “Temos hoje as ferramentas para reduzir as emissões de carbono em todo o mundo, especialmente se pensarmos em campanhas de longo termo e não em soluções instantâneas”, disse.
Embora o estudo não tenha estimado os custos para desenvolver cada uma das tecnologias mencionadas, os autores afirmam que a implementação de medidas certamente geraria benefícios, como a criação de novas indústrias, a redução da dependência do petróleo e a menor necessidade da implantação de dispositivos de controle de poluição.
A pesquisa centrou-se no principal fator que contribui para o aquecimento do planeta, o dióxido de carbono (CO2) derivado da queima de combustíveis fósseis. As emissões atuais de CO2 contêm cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano, quantidade que os especialistas estimam que deverá dobrar nos próximos 50 anos, devido ao crescimento populacional e ao aumento na demanda de energia.
Pacala e Socolow mostraram como cada uma das 15 tecnologias que identificaram podem evitar a emissão de cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano em 2054. Entre as alternativas está a captura de dióxido de carbono em fábricas e refinarias, que seria armazenado no subsolo – a substância é comumente injetada no subterrâneo durante operações de prospecção. Outras opções são o uso de fontes renováveis de energia, como o vento ou a luz solar, que poderiam ser desenvolvidas.
Mas os cientistas da Universidade de Princeton ressaltam que a pesquisa por novas fontes de energia alternativas precisa continuar, pois elas serão fundamentais no futuro, quando as tecnologias que descrevem no artigo atingirem o potencial máximo e não puderem mais suprir a sempre crescente demanda energética.
  • Faça Sua Parte Para Evitar o Aquecimento Global
  • Use lâmpadas fluoerescentes ao invés das incandescentes.
  • Deixe o carro em casa sempre que puder e use transporte público, vá a pé ou de bicicleta.
  • Recicle lixo.
  • Plante árvores. Muitas árvores. Elas absorvem o CO2 do ar reduzindo o efeito estufa.
  • Pare de comer carne, pois só se pode criar pastagens desmatando grandes áreas verdes, e o processo digestivo do gado emite gases (flatulência) que contribuem para o efeito estufa.
  • Busque ser cada vez menos dependente direta ou indiretamente de petróleo.
Curiosidades

1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)

2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.
40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.
2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.
750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.
2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.
o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente está fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado a 100 anos.
de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

Conclusão:
Ultimamente a gente já pode sentir na pele os efeitos do aquecimento global, cada ano os verões estão mais quentes e os fenômenos climáticos ficam ainda mais desordenados. Infelizmente o ser humano em geral parece não pensar à longo prazo, enquanto suas empresas estiverem lucrando fortunas nada mais importa, mesmo que para isso eles precisem matar o planeta. As pessoas deviam se dar conta do mal em que estão fazendo a si, pois deviam deixar algumas futilidades de lado e garantir que no futuro possam desfrutar das boas coisas de nosso planeta, e pensar mais gerações futuras que serão as mais afetadas. Espero que a humanidade se conscientize sobre esse grande caos que esta acabando com a natureza, e que tomem atitudes rápidas e sérias a respeito, pois esse problema que é fato pode ser o fim do planeta.

O aquecimento global, não é um problema individual. É preciso haver logo uma conscientização da população mundial para que ainda se possa fazer algo. É uma luta contra o tempo, como se uma “bomba do tempo” estivesse ativada, correndo o risco de explodir a qualquer momento.

Bibliografia:
  • www.wikipedia.org
  • www.geocities.com
  • www.uol.com.br/folha/ciencia
  • www.inovacaotecnologica.com.br
  • www.greenpeace.org.br
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/index.html

http://comciencia.br/reportagens/clima/clima06.htm 

Postagem: Antoniel

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Teoria Malthusiana

Post. por: Jurandir

A TEORIA POPULACIONAL MALTHUSIANA foi desenvolvida por THOMAS MALTHUS, economista, estatístico, demógrafo e estudioso das Ciências Sociais.

MALTHUS observou que o crescimento populacional, entre 1650 e 1850, dobrou decorrente do aumento da produção de alimentos, das melhorias das condições de vida nas cidades, do aperfeiçoamento do combate as doenças, das melhorias no saneamento básico, e os benefícios obtidos com a Revolução Industrial, fizeram com que a taxa de mortalidade declinasse, ampliando assim o crescimento natural.

CRESCIMENTO POPULACIONAL X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS:
MALTHUS foi ainda mais além em suas pesquisas afirmando que o crescimento populacional funcionava conforme uma progressão geométrica 1 < 2 < 4 < 8 < 16 < 32 < 64 < 128...
Enquanto que a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção dos setores agrícolas só poderiam alcançar o crescimento em forma de uma progressão aritmética 1 < 3 < 5 < 7 < 9 < 11 < 13 < 15...
Produção de alimentos em bilhões de toneladas.

O CONSELHO INTERNACIONAL DE GRÃOS (IGC, na sigla em inglês) estima que a produção mundial de grãos atual seja de 1,769 bilhões de toneladas de grãos por ano.

Crescimento populacional humano em bilhões de habitantes:

• 1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a 1925 - 75 anos
• 2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a 1962 - 37 anos
• 3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a 1975 - 13 anos
• 4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a 1985 - 10 anos
• 5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a 1993 - 8 anos
• 6 a 7 bilhões de pessoas entre 1993 a 1999 - 6 anos.

Preocupado com o crescimento populacional acelerado, MALTHUS publica em 1798 uma série de idéias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta.

MALTHUS alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome.

Com base nesses dados, MALTHUS concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade.

A definição de praga biológica é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente.

A SUPERPOPULAÇÃO fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, gerando competição intraespecífica e controle populacional por fome.
No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria.
Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial, que começou na Inglaterra no século XVII por volta de 1650.

A solução defendida por MALTHUS seria:
- a sujeição moral de retardar o casamento
- a prática da castidade antes do casamento
- ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que é Globalização

O QUE É GLOBALIZAÇÃO
(Post. por: Jurandir).

Antes de entender como os países se adaptaram ao processo de globalização, faz-se necessário definir globalização. Não há consenso sobre um conceito fechado do que seja a globalização e sua origem. Pode-se analisar os fatos que colaboraram para os seu desenvolvimento e discutir conceitos defendidos por alguns autores.
Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada européia em direção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande.
O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos vigentes naquele momento.
A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político.
A globalização é um fenômeno amplamente debatido, porém a compreensão das entradas que esse processo oferece às sociedades não pode ser definida, interpretada ou compreendida sem uma profunda reflexão, uma vez que, de acordo com David Held e Antony McGrew:
“Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização. Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido exato é contestável. A globalização tem sido (quando os altos dos agentes sociais de um lugar podem ter conseqüências significativas para “terceiros distantes”; como compreensão espaço temporal (numa referencia ao modo como a comunicação instantânea vem desgastando as limitações da distância e do tempo na organização e na interação social); como interdependência acelerada entendida como a intensificação do entrelaçamento entre economias e sociedades nacionais, de tal modo que os acontecimentos de um país têm impacto direto em outros; como um mundo em processo de encolhimento (erosão das fronteiras e das barreiras geográficas a atividade socioeconômica); e, entre outros conceitos, como integração global, reordenação das relações de poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da interligação inter-regional.”*
A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que induz ao crescimento da interdependência entre as nações, objetivando um claro entendimento quanto aos princípios desse processo, concordando com a perspectiva de David Held e Anthony McGrew, para uma clara compreensão o seguinte conceito de globalização será adotado:
É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional.
Esse processo tem sido acompanhado de uma
intensa revolução nas tecnologias de informação — telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da lnternet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.” *
Uma das nítidas conseqüências do processo de globalização foi o impulso dado a uma transformação nos padrões de interligação mundial, dessa maneira:

“O conceito de globalização denota muito mais do que a ampliação de relações e atividades sociais atravessando regiões e fronteiras. E que ele sugere uma magnitude ou intensidade crescente de fluxos globais, de tal monta que Estados e sociedades ficam cada vez mais enredados em sistemas mundiais e redes de interação. Em conseqüência disso, ocorrências e fenômenos distantes podem passar a ter sérios impactos internos, enquanto os acontecimentos locais podem gerar repercussões globais de peso. Em outras palavras, a globalização representa uma mudança significativa no alcance espacial da ação e da organização social, que passa para uma escala inter-regional ou intercontinental.”*
Esse fenômeno proporciona maior visibilidade à política interna dos países em um cenário global, com maior velocidade na interação social, passando os acontecimentos a ter um impacto não apenas local, mas mundial em um efeito imediato. De acordo com Nestor Garcia Canclini “a globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interação social.” * A partir disso, todas as esferas da sociedade passam a sofrer influencias oriundas desse processo, integrando aspectos que não possuia na sua gênese.
Terremoto em Ambato-Riobamba, Equador Terremoto em Ambato-Riobamba, Equador




Na manhã do dia 12 de agosto de 2010, os sismógrafos do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília registraram, às 12h00 (UTC) e 09h00 (Hora de Brasília), um forte terremoto com epicentro entre as cidades de Ambato e Riobamba, no Equador. A localização epicentral foi determinada preliminarmente na latitude: -01,260° e longitude: -77,312°, a ± 210 km de profundidade.

O terremoto alcançou magnitude 7,1 na Escala Richter e foi sentido por moradores da cidade de Cruzeiro do Sul, Acre, e por funcionário do edifício sede do Tribunal de Justiça em Porto Velho, Rondônia.

Esta não é a primeira vez que terremotos em regiões andinas são sentidos no Brasil. Por exemplo, na cidade de Maule, Chile, em 27/02/2010, ocorreu um grande terremoto com magnitude 8,8 MW,, que foi percebido nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul. Geralmente, estes terremotos são sentidos devido ao seu grande tamanho (magnitudes acima de 7,0) e pelo fato de as ondas sísmicas geradas, quando atingem a superfície terrestre, causarem oscilações e/ou pertubações em tudo que está sobre a superfície. Normalmente, estes terremotos são sentidos por pessoas que se encontram em andares superiores de edifícios altos.

Os terremotos que ocorrem na Cordilheira dos Andes são resultante do mergulho da placa de Nacza sob a placa Sul- americana. Historicamente, essa região é afetada por reflexos de terremotos que ocorrem devido as colisões entre os limites dessas placas. Por esse motivo, esses tremores são conhecidos como sismos andinos.

Segundo informações da Defesa Civil dos estados de Rondônia e do Acre, alguns moradores ficaram assustados com o fenômeno. A partir de informações preliminares, pressupõe-se que em Cruzeiro do Sul/AC a intensidade, na Escala Mercalli- Modificada, foi de III-IV e, em Porto Velho/RO, de II-III (MM).

Fonte: Observatório Sismológico

Por: Katia Newsted

sábado, 21 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Bacias Hidrográficas do Brasil

O que são, principais bacias, localização, mapa, extensão, atividades praticadas, importância







mapa das bacias hidrográficas do Brasil


  Legenda:
 Bacia Amazônica
 Bacia do Araguaia-Tocantins
 Bacia do rio Paraíba
 Bacia do rio São Francisco
 Bacia do rio Paraná
 Bacia do rio Paraguai
 Bacia do rio Paraíba do Sul
 Bacia do rio Uruguai


 Mapa das Bacias Hidrográficas do Brasil (fonte: Ministério dos Transportes - Governo Federal)





Introdução 
Bacia hidrográfica é uma área onde ocorre a drenagem da água das chuvas para um determinado curso de água (geralmente um rio). Com o terreno em declive, a água de diversas fontes (rios, ribeirões, córregos, etc) deságuam num determinado rio, formando assim uma bacia hidrográfica. Logo, uma bacia hidrográfica é formada por um rio principal (as vezes dois ou três) e um conjunto de afluentes que deságuam neste rio principal.


Principais Bacias Hidrográficas do Brasil



Bacia Amazônica

- Localizada na região norte do Brasil, é a maior bacia hidrográfica do mundo, possuindo 7 milhões de quilômetros quadrados de extensão (4 milhões em território brasileiro).

- O rio principal desta bacia é o Amazonas que nasce no Peru e depois percorre o território brasileiro.

- Possuí cerca de 23 mil quilômetros de rios navegáveis.

- Fazem parte desta bacia diversos afluentes do rio Amazonas como, por exemplo, rio Negro, Solimões, Branco, Juruá, Xingu, Japurá, entre outros.



Bacia do rio Paraná

- Possui uma extensão de, aproximadamente, 900 mil quilômetros quadrados;

- Localiza-se em grande parte na região sudeste e sul do Brasil (região de maior desenvolvimento econômico do país).

- Seu principal rio é o Paraná que recebe as águas de diversos afluentes como, por exemplo, rio Tietê, Paranapanema e Grande.

- Possui grande potencial gerador de energia elétrica. Nesta bacia encontram-se as usinas hidrelétricas de Itaipu (maior do Brasil) e Porto Primavera.

- A hidrovia Tietê-Paraná é uma importante rota de navegação nesta bacia.



Bacia do rio Paraguai


- O principal rio desta Bacia é o Paraguai.

- Grande parte desta bacia estende-se pela planície do Pantanal Mato-Grossense.

- Os rios desta bacia são muito usados para a navegação.

- O rio Paraguai drena a água de uma região de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados.



Bacia do rio Parnaíba

- Localiza-se na região nordeste, entre os estados do Ceará, Maranhão e Piauí.

- Possui, aproximadamente, 340 mil quilômetros quadrados de extensão.

- O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os principais são: rios Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa.

- A principal atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes).


Bacia do Araguaia-Tocantins


- Localiza-se nas regiões central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins, Goiás, Pará e Mato Grosso do Sul.

- Os dois rios principais que fazem parte desta bacia são o Araguaia e o Tocantins.

- O rio Tocantins possui bom potencial hidrelétrico, sendo que nele está instalada a usina de Tucuruí.



Bacia do rio São Francisco


- Localiza-se em grande parte em território do Nordeste, entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. Porém, o trecho inicial da bacia está localizado no norte de Minas Gerais.

- Possui uma área de, aproximadamente, 650 mil quilômetros quadrados de extensão.

- O rio São Francisco é muito importante para a irrigação de terras em seu percurso e também para a navegação.

- Os principais afluentes do São Francisco são: rios Pardo, Ariranha, Grande e das Velhas.



Bacia do rio Uruguai


- Situada na região sul do Brasil, esta bacia estende-se também pelo território do Uruguai.

- Possui cerca de 180 mil quilômetros quadrados de extensão.

- Esta bacia apresenta importante potencial hidrelétrico, além de ser usado para a irrigação nas atividades agrícolas.



Bacia do rio Paraíba do Sul


- Localiza-se na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro (maior parte).

- Sua extensão é de, aproximadamente, 300 mil quilômetros quadrados.

- O principal rio desta bacia é o Paraíba do Sul.

Por: Katia Newsted