quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que é Greógrafo

Geógrafo
"Profissional que estuda a Ciência que tem por objeto a descrição da Terra na sua forma, acidentes físicos, clima, produções, populações, divisões políticas etc"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser geógrafo?
Geógrafos são os profissionais responsáveis por analisar, estudar, conhecer e descrever aspectos da superfície da Terra como o relevo, solo, clima, vegetação, recursos hídricos e também a distribuição das populações. Estudam as relações entre o meio e as comunidades que o habitam. Analisam dados sociais, culturais e políticos de determinados grupos populacionais em uma região ou país, informações que podem ser utilizadas para delimitação de territórios, planejamento de áreas urbanas, manejo dos recursos naturais, implantação de hidroelétricas, pólos industriais, estradas e outras obras que interferem no meio ambiente de maneira geral.
Quais as características necessárias para ser um geógrafo?
O Geógrafo deve ter boa memória e capacidade de raciocínio, para analisar e interpretar aspectos econômicos, físicos e sociais.
Características desejáveis:
• capacidade de análise
• capacidade de comunicação
• capacidade de observação
• capacidade de síntese
• curiosidade
• facilidade para matemática
• gosto pela pesquisa e pelos estudos
• habilidade para escrever
• habilidade para trabalhar em equipe
• interesse pelas ciências
• raciocínio abstrato desenvolvido
• raciocínio espacial desenvolvido
Qual a formação necessária para ser um geógrafo?
Para exercer a profissão de geógrafo é necessário o diploma de curso superior em geografia. Pesquisadores e profissionais de planejamento precisam do diploma de bacharel, cursando apenas as matérias de formação especializada. Pós-graduação é requerida para pesquisadores e professores universitários e muito valiosa para profissionais do planejamento e cartografia. Professores de ensino fundamental e médio precisam da licenciatura que inclui, além das matérias normais, matérias pedagógicas como didática e prática de ensino.
Principais atividades de um geógrafo
Assim como as demais profissões ligadas à área de ciências básicas, os geógrafos podem exercer as atividades de professor universitário, professor escolar e pesquisador. Suas atividades incluem:
• realizar estudos em institutos de pesquisa. Por meio de seus trabalhos, estudam a situação do meio ambiente e do país em relação ao desenvolvimento sustentável;
• desenvolver programas de cursos a serem lecionados em escolas ou universidades;
• dar aulas em cursos de graduação e pós-graduação e em escolas das redes pública e particular, escolas técnicas e cursos pré-vestibulares;
• orientar alunos em suas teses nos cursos de mestrado e doutorado;
• em atividades de cartografia, levantar informações sobre aspectos físicos de uma região - clima, solo, vegetação, relevo - para elaboração de mapas e cartas geográficas;
• em atividades de planejamento, trabalhando em empresas ligadas à área de planejamento urbano, ou atuando junto a prefeituras, secretarias de meio ambiente, parques e institutos de estatística, como o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Áreas de atuação e especialidades
• Ensino: leciona no ensino fundamental, médio e superior.
• Planejamento urbano: planeja o crescimento e desenvolvimento de uma determinada região ou município.
• Geografia física: estuda os aspectos físicos da Terra, como clima, solo e vegetação.
• Geografia humana: interpreta os dados sociais e econômicos de uma população. Planeja a ocupação de áreas urbanas e rurais.
• Geopolítica: analisa a relação entre espaço geográfico e a organização econômica, política e social de uma região, país ou bloco de países.
• Geoprocessamento: monta banco de dados sobre solo, relevo, recursos hídricos, vegetação, clima e densidade de ocupação de uma região com o objetivo de elaborar mapas e cartas geográficas.
• Meio ambiente: estuda os ecossistemas e previne impactos ambientais causados pela ocupação de terrenos. Faz o manejo de bacias hidrográficas.
• Planejamento territorial e urbano: organizar espaços urbanos ou rurais para a instalação de pólos industriais barragens e outras grandes obras. Estuda as tendências de desenvolvimento e planeja o crescimento socioeconômico de uma região.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para geógrafos está apresentando algumas novas oportunidades com a crescente preocupação com o meio ambiente. Os concursos públicos em todo o país não são abundantes. Instituições que sofrem com a falta de profissionais muitas vezes abrem vagas com contrato temporário. O mercado para professores de ensino médio e fundamental está em crescimento, e há uma séria carência de professores de geografia, que ganham salários modestos. Estão em alta as áreas de consultoria ambiental e geoprocessamento (análise e combinação de dados por computador para confecção de mapas e organização de banco de dados). Hoje a lei ambiental é mais rigorosa e exige relatório de impacto ambiental (RIMA) para obras de grande porte, como rodovias, hidroelétricas e instalação de indústrias.
Curiosidades
No Brasil a historia dos geógrafos começou em 1808, quando a família real veio para a colônia e trouxe os engenheiros geógrafos, com o objetivo de estudar o território.
A profissão começou a se fortalecer na década de 30, durante o governo de Getúlio Vargas, quando foram criados o Instituto Geográfico e Cartográfico (IGH), o Conselho Nacional de Geografia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Em 1934 foi fundada a Associação dos Geógrafos Brasileiros(AGB) e se iniciavam os cursos de geografia e história na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP).
No entanto, a profissão só foi regulamentada em 1979, pelo presidente João Baptista Figueiredo, durante o regime militar
Onde achar mais informações?
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
• Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico (CNPQ)








Postagem:Antoniel de Souza Normandia
Fonte:www.brasilprofissoes.com.br

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SOBRE CARTOGRAFIA

SOBRE CARTOGRAFIA
Post. por: Kosmos
A produção de mapas ocorre desde a pré-história, antes mesmo do surgimento da escrita. O primeiro mapa que se tem registro é o Ga-Sur, produzido entre 2400 a 2000 a.C., elaborado numa placa de barro com inscrições da escrita cuneiforme em uma representação do sul da Mesopotâmia. Os primeiros mapas eram confeccionados em placas de argila suméria e papiros egípcios. Ao longo da história, a cartografia foi evoluindo e desenvolvendo novas técnicas e, atualmente, é uma ferramenta de fundamental importância nas representações de áreas terrestres.

Conforme a Associação Cartográfica Internacional, a cartografia é definida como o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de expressão, bem como sua utilização.

Existem distintas representações cartográficas, entre elas estão: Mapa-múndi, globo, mapas topográficos, carta, planta, mosaico, fotocarta, ortofotocarta, ortofotomapa, carta imagem, fotoíndice, entre outras.

A cartografia engloba elementos da ciência e da arte, com o objetivo de representar graficamente, em mapas, as especificidades de uma determinada área geográfica.

É considerada ciência, pois a confecção de um mapa necessita de técnicas para a representação de aspectos naturais e artificiais, aplicação de operações de campo e laboratório, metodologia de trabalho e conhecimentos específicos para obtenção de um trabalho eficaz.

A arte na cartografia está presente em aspectos estéticos, pois o mapa é um documento que precisa obedecer a um padrão de organização. Necessita de distribuição organizada de seus elementos, como, por exemplo, traços, símbolos, cores, letreiros, legendas, título, margens, etc. As cores devem apresentar harmonia e estar de acordo com sua especificação.

Essa ciência está em constante processo de desenvolvimento, utilizando recursos tecnológicos para maior eficácia na representação terrestre. A atividade cartográfica passa por constantes revoluções, isso ocorre em razão do desenvolvimento de satélites, fotografias digitais, informática e tecnologia em geral, elementos que proporcionam mais exatidão aos mapas, possibilitando maior eficiência na interpretação espacial.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CLIMATOLOGIA

post.por: Jurandir

CLIMATOLOGIA
1. Explicar como os seguintes fenômenos se formam: neblina, chuva, orvalho, neve, granizo e geada.
a. Neblina - e causada pôr gotinhas de água.
b. Chuva - á a precipitação na forma de gotas de água de tamanho visível que caem das nuvens.
c. Orvalho - gotículas de água que se formam sobre a superfície exposta ao ar devido a condensação do vapor de água existente na atmosfera. É formado quando o vapor da água se difunde no ar em direção ao solo. É formado da água que se difunde no solo.
d. Neve - precipitação atmosférica de pequeninos cristais de gelo, em hexagonais, mas que podem assumir forma achatada. Para isso e necessário estar abaixo do ponto de congelação.
e. Granizo - Chuva de pedrinhas de gelo. O granizo e a precipitação na forma de grãos ou pedaços de gelo. Ocorrem de modo geral nos temporais.
f. Geada - É a umidade atmosférica o que se forma sobre o solo, planta e edifícios, quando a temperatura desce abaixo de 0ºC, ponto de congelamento da água.
2. Identificar no céu, ou em fotografias, os seguintes tipos de nuvens: cirros, cúmulos, nimbos e estratos. Que tipo de tempo está associado a cada uma delas?
Formação das nuvens: Aglomeração de gotículas de água existente na atmosfera Quando se condensam tornam-se visíveis em nuvens quando esta em nível superior, ou como um nevoeiro quando se aproximam do solo. As nuvens formam-se quando o vapor de água existente na atmosfera na presença de núcleo de condensação, como por exemplo, de pó, fumaça e sal da evaporação do mar.
Classificação das nuvens:
As nuvens dividem-se em três classes que são: baixas, médias e altas.
NUVENS BAIXAS:
1º) Estrato é uma camada cinzenta, parecendo o nevoeiro mas não encosta no solo.
2º) Nimbo estrato é a nuvem da chuva ou neve.
3º) Cúmulo espessa branca parece com algodão ou urna couve flor
4º) cumulo nimbo- vista a distância parece uma montanha. a nuvem da trovoada. Ao se espalhar pelo céu, o cobre, ai vem a chuva, relâmpago e trovoada.
Estrato Cumulo - é um conjunto de nuvens brancas orladas por manchas cinzentas.
NUVENS MÉDIAS:
1º) Alto estrato - são uniformes em forma de lençol branco
2º) Alto cúmulo - são nuvens pequenas, globulares com aparência de pratos; são claras, estão em grupos ou em fileiras.
NUVENS ALTAS:
Cirros - são geralmente fibrosas.
1º) Cirros - chamadas "caudas de cavalos"
2º) Cirros estratos - nuvens finas brancas que cobrem o céu sem esconder o sol deixando-o fosco como se fosse derramado leite.
3º) Cirro cúmulo -muito bonitas vistas do avião voando por cima delas. Parecem novelos arredondados de lã, todos colocados em ordem, ou flocos de algodão ou de neve.
4º) Cirro-bigorna - são nuvens com aparência de bigorna geralmente são vistas pôr cima do cumulo-nimbo, nuvem de trovão.
3. Explicar a ação de um termômetro de mercúrio, barômetro de mercúrio, barômetro aneróide e pluviômetro.
Termômetro marca a temperatura do ar ou da atmosfera quente ou fria.
O Barômetro - instrumento com que se mede a pressão atmosférica.
Pluviômetro - instrumento destinado a medir a quantidade de chuva que cai num lugar durante o tempo determinado.
4. Por que é possível haver chuva de um lado de uma montanha, e estar seco o outro lado? Dar uma ilustração em seu país ou região.
a. Por que é mais fresco e úmido nas montanhas, do que nos vales?
b. De que direção geralmente vem a chuva e o tempo bom em sua região?
NOTA – Este item deve ser feito conforme a região em que você mora, explicando os fenômenos de acordo com o clima regional.
5. Demonstrar, com ajuda de um diagrama, como a relação da Terra com o Sol produz as diferentes estações.
NOTA – Faça um diagrama com o Sol no centro e a Terra a circulá-lo, mostrando que a distância do Sol em relação a Terra leva a calor na proximidade do Sol, frio quando ele se distancia, etc.
6. O que causa os raios e trovões? Quais os tipos diferentes de raios que existem?
Ocorrem por descargas elétricas entre a nuvem e a Terra. O raio é a parte luminosa e o trovão é o barulho decorrente da descarga elétrica. O raio vem sempre antes do trovão (porque a velocidade da luz é maior que a do som). O raio é o clarão que dá e corta o céu como uma espécie de risco amorfo no céu. O relâmpago é um tipo diferente de raio, é um clarão em todo o céu, rápido e vivo.
7. Com auxílio de um diagrama, demonstrar o que é convecção. Qual é sua relação com o vento?
NOTA – A convecção é a transmissão de calor pelo ar, através do movimento ou circulação das partes aquecidas. Mostre no diagrama como o vento pode ser alterado com este fenômeno.
8. Explicar como radares, satélites e computadores são usados na previsão do tempo.
Os radares meteorológicos registram as mudanças de clima, como ventos, temperatura, umidade, etc. Eles e os satélites (que tiram fotos de locais onde querem fazer a previsão) irão enviar as informações para os bancos de dados dos computadores as agências climáticas que irão avaliar com os meteorologistas as condições do tempo em questão e o que devemos esperar para os próximos dias de acordo com o que está ocorrendo e a experiência que já se tem das previsíveis ações do clima na região.
9. Explicar como estes podem afetar o tempo:
a. ventos fortes – Ventos muito fortes, geralmente, provenientes do mar, podem ocasionar ciclones, tufões ou furacões, destruindo completamente o que encontram em seu caminho.
b. erupções vulcânicas – Ocasionam, além da chuva de material magmático nas redondezas, um mar de lava que percorre e destrói tudo que encontra.

sábado, 25 de setembro de 2010

O trabalhodo Geógrafo na sociedade

O Geógrafo vê o mundo de muitas formas.

A pessoa que se forma em Geografia é chamada de Geógrafo, durante o curso é possível se graduar em licenciatura e bacharelado ao mesmo tempo, ou somente em um dos dois.

O profissional licenciado atua na docência e em todos os níveis do ensino (fundamental, médio e superior). O Geógrafo bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros.

Os principais ramos de atuação do Geógrafo:

Meio ambiente e estudos ambientais

• Elaboração de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), além de avaliar, fornecer laudos técnicos e manejo dos recursos naturais.

• Projeto de recuperação de áreas degradadas e gerenciamento ambiental.

• Controle do uso das bacias hidrográficas e das áreas de conservação ambiental.

• Elaboração de projetos preventivos contra processos erosivos, assoreamentos e também recuperação de áreas com presença de erosões.

Planejamento urbano e populacional

• Elaboração de planos diretores para cidades, zonas rurais entre outros.

• Organização territorial.

• Instituir e administrar sistemas de informações geográficas.

• Gerenciamento na implantação de redes de transportes que oferecem condições de fluxo de pessoas, mercadorias e serviços.

• Estudo de mercado em diferentes escalas (local, regional e internacional).

• Análise de regiões e seus aspectos para realização do planejamento.

• Estudos diversos acerca das populações e suas relações econômicas, sociais, culturais, políticas e demais assuntos relacionados.

Cartografia

• Realização de mapeamento direcionado a inúmeros temas de abordagem.

• Construção e elaboração de mapas e cartas que delimitam territórios municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

• Elaboração e análise de cartas de declividade ou topográfica e o estudo do relevo.

• Interpretação de foto aérea, imagem de radar, imagem de satélite e sensoriamento remoto.

• Geoprocessamento, uso do GPS e de programas de computador direcionados à cartografia.

Turismo

• Parecer técnico de potencial turístico e gerenciamento dos mesmos.

• Implantação de projetos ligados aos serviços do ecoturismo.



Postagem:Antoniel de Souza Normandia
Fonte:Brasil Escola

Abolição da monarquia no nepal

Chega ao fim o reinado de Gynendra.

O dia 29 de maio de 2008 marcou a história do Nepal, pois foi a data da proclamação da República do Nepal que deixou a condição de monarquia, que significa a centralização do poder na figura do rei.

Na madrugada da referida data muitos nepaleses saíram às ruas comemorando o fim da monarquia no país que se encontra estabelecida a 240 anos de dinastia.

A proclamação da república gera uma série de alterações na estrutura política, social e econômica, no campo social as pessoas deixam de ser meros súditos para se tornar cidadãos.

Uma das primeiras iniciativas promovidas a partir do anúncio da proclamação da república foi a de destituir a bandeira símbolo da dinastia do Nepal.

Para a consolidação do processo de proclamação da república foi preciso a realização de votação na assembléia constituinte que contou com a participação de 601 membros, do total 560 membros direcionaram seus votos aprovando a medida.

A implantação da assembléia constitucional surgiu a partir de acordos de paz realizados entre partidos políticos nepaleses e rebeldes maoísta, com essa iniciativa teve fim a guerra civil, que gerou um saldo de 13 mil mortos.

O rei Gynendra é reconhecido por muitos, inclusive partidários, como a encarnação do deus Visnu. O rei tem 15 dias para sair do Palácio Katmandu e todos os direitos e privilégios anteriormente adquiridos são automaticamente destituídos a partir do dia 29 de maio.

O povo nepalês definitivamente ingressa em uma nova etapa de reformulação social e econômica e ao mesmo tempo sua população sai de século de costumes feudais.


Postagem : Antoniel
fonte:Brasil Escola

Existem países socialistas no mundo atual?

No dia 9 de novembro de 1989, caía o Muro de Berlim, símbolo máximo do Mundo Bipolar e da Guerra Fria… O momento simbolizava também a queda da URSS e a desestruturação do mundo socialista. Mas e todos os aliados soviéticos? O “lado” socialista do Mundo Bipolar? Mais de duas décadas após o lapso do Muro e da reunificação alemã, o que aconteceu com as dezenas de nações socialistas que existiam no mundo?

Após o fim da URSS, a maioria das nações socialistas passou por uma transformação, sendo chamadas de países em transição, ou seja, foram aos poucos deixando o socialismo para incorporar o capitalismo em suas estruturas político-econômicas. Atualmente, raros países permanecem com características socialistas, existindo grande dificuldade em considerar quais poderiam ser realmente classificados dessa maneira. É comum serem lembrados países como China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Laos, por exemplo; mas, ainda assim, algumas características podem colocar em dúvida tal classificação.

Analisando fatos atuais, podemos destacar a China, onde há uma enorme concentração de milionários como poucos países possuem. Toda essa riqueza é fruto da implantação das ZEE (Zonas Econômicas Especiais), ainda na década de 1970, onde ocorreu abertura de mercado ao capital estrangeiro. Apesar da intensa participação estatal, essas zonas seguiram o princípio capitalista da busca pelo lucro, produzindo para o comércio internacional, mas utilizando a mão de obra abundante, barata e, muitas vezes, sem direitos, existente em território chinês. A inserção da China na economia de mercado transformou o país na segunda maior economia do planeta (posto alcançado em agosto de 2010).



Em Cuba, muitos aspectos socialistas são exemplos para o mundo, como o sistema de saúde e a educação. Porém, os dólares também estão presentes no país, onde o turismo recebe milhares de visitantes que trazem consigo o ideal capitalista, gastando, consumindo e movimentando a economia da ilha caribenha. O turismo cubano recebe investimentos em praias controladas onde apenas os turistas e os cubanos que trabalham nos hotéis podem circular, ou seja, a população cubana é proibida de frequentar tais locais. Outra forma em que há materialização do capitalismo em Cuba é por meio do comércio externo, que, apesar do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962, exporta diversos produtos, como charutos e produtos tropicais, para várias regiões do planeta.


Atualmente, diversos países autodenominam-se socialistas, alguns oficialmente no próprio nome, outros incluindo textos em suas constituições, como, por exemplo, Egito, Bangladesh, Índia, Portugal, entre outros. Existem países que são governados por partidos de esquerda eleitos democraticamente - caso do próprio Brasil -; outros são governados por partidos únicos de esquerda, como o Laos e a Coreia do Norte.

Outro recente destaque é a República Bolivariana da Venezuela, onde o governo foi eleito democraticamente e, após assumir, modificou a constituição do país, permitindo a reeleição infinitamente, além de dar poderes praticamente ilimitados ao presidente. Hugo Chávez, atual chefe de Estado venezuelano (e responsável pelas mudanças constitucionais), passou a controlar setores estratégicos do país, como as telecomunicações (censurando e perseguindo opositores), o sistema bancário e a produção de energia, estatizando grande parte das empresas instaladas no país, criando mal-estar em relação a várias multinacionais - entre elas, a Petrobras.

O certo é que, bem diferente do socialismo ideal, sonhado no século XIX, que buscava uma sociedade justa, igualitária e sem divisão de classes, ou mesmo do socialismo real, que teoricamente seria praticado em países que se autointitulam socialistas e deveriam opor-se ao capitalismo, proporcionando distribuição de renda e condições mínimas de vida a seus habitantes, o que vemos são milhões de pessoas sem direitos, que continuam vivendo na pobreza, enquanto uma minoria acumula riquezas, beneficiando-se das estruturas do Estado ou mesmo da dinâmica do sistema capitalista.
postagem: Antoniel

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dados preliminares indicam queda recorde de desmatamento na Amazônia

O governo brasileiro trabalha com a indicação de que o desmatamento na Amazônia, no período 2009/2010, será o menor da série histórica, iniciada em 1977 - superando inclusive o resultado recorde verificado no período anterior (2008/2009).

O número oficial ainda está sendo processado pelo Prodes, sistema ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e será divulgado em novembro. Mas o Ministério do Meio Ambiente já considera "viável" esperar algo entre 5.000 km2 e 6.000 km2 de área desmatada no período.

"É claro que temos de ser cautelosos, pois o resultado pode ser afetado por uma série de fatores. Mas pelos nossos cálculos, dá para falar de algo em torno de 5.000 a 6.000 km2", disse à BBC Brasil a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Se o número for confirmado, o país terá antecipado, para este ano, a meta de desmatamento prevista para 2015, de acordo com Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Pelas metas, o desmatamento na Amazônia Legal terá de cair para 5.000 km2 até 2017.

O Brasil já havia registrado queda recorde no desmatamento no período de 2008/2009, quando as derrubadas somaram 7.400 mil km2.

Fiscalização

A estimativa de novo recorde foi feita com base nos dados do Deter, levantamento via satélite também ligado ao Inpe, que fornece dados de forma mais rápida, mas menos precisos que os do Prodes.

De acordo o Deter, que não "enxerga" áreas desmatadas com menos de 25 hectares, o desmatamento na região amazônica chegou a 2.294 km2 entre agosto de 2009 e julho de 2010 - uma redução de 48% em relação ao período anterior.

"O sistema do Deter nos permite ter uma ideia do que virá no Prodes, apesar de não haver uma relação direta. E também estamos considerando o fato de que a cobertura de nuvens foi menor no ano passado. Ou seja, podemos ter uma expectativa mais precisa", diz a ministra.

Segundo ela, os números indicam que a estratégia de fiscalização "funcionou". Uma das explicações está no uso de novas tecnologias que permitem detectar um maior número de áreas desmatadas, diz.

Mas a principal razão da queda, na avaliação de Izabella Teixeira, está na ideia de uma fiscalização maior sobre toda a cadeia produtiva.

"A ideia disso é fazer não apenas uma fiscalização dirigida ao desmatador, mas também ao fornecedor e à destinação. Fomos atrás não apenas do desmatador, mas também de quem processa. Assim, aquele que quer comprar começa a sair do jogo", diz.

Crítica

Já o coordenador de campanhas do Greenpeace na Amazônia, Rafael Cruz, diz que existe uma tendência de redução do ritmo de desmatamento, mas que esse resultado exige uma análise "mais crítica".

"Existe, sim, uma tendência de queda na taxa de desmatamento. Mas isso não quer dizer que o governo esteja no controle dessa tendência", diz.

Segundo o especialista do Greenpeace, os principais motivos por trás das reduções de desmatamento, geral, são "motivos de mercado", como a produção de carne e de soja.

"Os termos de conduta assinados pelos frigoríficos no ano passado (se comprometendo a não comprar carne de fornecedores que estejam na "lista negra" do Ibama), são exemplo de que a solução acaba vindo do mercado", diz Cruz.

Para ele, o governo "não tem governança para a Amazônia". A consequência é que acaba dependendo apenas da fiscalização, que apesar de ser um trabalho necessário, "não é uma solução estruturante".

Cruz também chama atenção para o número absoluto, e não apenas à taxa de redução do desmatamento.

"Ainda que a gente chegue a 5.000 km2 de desmatamento, essa é uma área equivalente à do Distrito Federal. Será que é motivo para comemoração?", questiona.

Cerrado

Enquanto o governo comemora a redução do ritmo de desmatamento na Amazônia, outro bioma vem perdendo terreno em ritmo acelerado: segundo dados do IBGE, o Cerrado brasileiro encolheu pela metade até 2008, na comparação com sua área original.

A situação desse bioma, que é o segundo maior do país em extensão, está sendo agravada este ano em função do aumento do número de queimadas. Até o início de setembro, foram registrados 8.113 focos de queimada - número 386% acima do verificado em 2009.

A seca é uma das causas, mas ambientalistas também estão preocupados com o "oportunismo" de alguns, que aproveitam o clima desfavorável para "incentivar" as queimadas.

A ministra do Meio Ambiente diz que o governo reconhece o problema, mas acrescenta que o plano de ação para o Cerrado, lançado na semana passada, deverá "facilitar" o trabalho de proteção da região.

Entre as ações, que envolvem 15 ministérios, está a demarcação de 5,5 milhões de hectares de terras indígenas e a oferta de crédito rural para os produtores que aderirem a um programa de recuperação, o que pelos cálculos do governo pode chegar a 8 milhões de hectares.

"A idéia ali no Cerrado é unir a questão ambiental à agenda climática, considerando ainda o potencial econômico da região. Por exemplo: damos crédito e proibimos que o pequeno agricultor provoque novos desmatamentos", diz.

Por : Katia Newsted

Fonte:MSN Noticias: http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=25636677

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Buraco da camada de ozônio se manteve estável nos últimos 10 anos

A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira.

Meias antibióticas podem estimular emissões de gases-estufa
Buraco de ozônio retém frio na Antártida, mostra relatório

Por esta avaliação científica sobre a camada de ozônio feita neste ano --a primeira atualização em quatro anos sobre o assunto--, a aplicação do Protocolo de Montreal "impediu um esgotamento maior da camada de ozônio", e ao mesmo tempo "apresentou valiosos benefícios secundários ao mitigar a mudança climática".

O protocolo, que regula o uso do CFC (clorofluorcarboneto), foi aprovado em 1987 por cerca de 200 países.

Os analistas preveem que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio se recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.

Na Antártida, porém, onde o buraco na camada de ozônio é grande, a recuperação será mais demorada e deve ocorrer somente no fim do século 21.

"Na última década, o ozônio em nível global e nas regiões do Ártico e da Antártida não estão mais diminuindo, mas também não estão aumentando", salienta o estudo.

Por: Katia Newsted

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/799686-buraco-da-camada-de-ozonio-se-manteve-estavel-nos-ultimos-10-anos.shtml

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Urbanização em Salvador

Postagem:Antoniel
Cola da Web » Geografia do Brasil » A Cidade de Salvador

► A Cidade de Salvador

Emoldurada pela baía de Todos os Santos e por praias de grande beleza natural, Salvador, patrimônio cultural da humanidade, preserva um conjunto arquitetônico que representa um pedaço vivo da história do Brasil, de que foi a primeira capital.

Salvador, capital do estado da Bahia, e do Brasil até 1763, situa-se no Recôncavo Baiano, às margens da baía de Todos os Santos, que se abre para o oceano Atlântico. A média térmica anual é de 24o C, e o total anual de precipitações alcança 2.200mm. A estação seca é pouco pronunciada e o período mais chuvoso corresponde aos meses de outono-inverno.

História

Salvador foi fundada pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, em 1549, por ordem de D. João III, que resolveu ali instalar a sede do governo da colônia a fim de promover seu desenvolvimento e coordenar a defesa contra índios e piratas. O núcleo original da cidade surgiu na colina da Sé, parte plana do alto da escarpa, e estendeu-se para oeste, até o vale que corresponde à atual Baixa do Sapateiro. No século XVI, Salvador limitava-se à área hoje compreendida entre o Pelourinho e a praça Castro Alves.

Nos primeiros tempos de sua história, Salvador viveu momentos dramáticos. Em 1624 foi atacada pelos holandeses, que capitularam no ano seguinte; em 1627 ocorreu nova investida dos holandeses, e em 1638 o conde Maurício de Nassau chegou com tropas destinadas ao assalto da cidade. As forças do último invasor holandês foram expulsas em 1654. No século XVIII a cidade tornou-se palco de diversos movimentos pela independência nacional; houve levantes armados, que foram sufocados pelas forças imperiais.

A expansão da lavoura canavieira no recôncavo teve reflexos no desenvolvimento da cidade, que experimentou forte surto de crescimento até meados do século XVIII. Nesse período construíram-se palácios e solares, conventos e igrejas que ampliaram os limites da cidade em direção ao alto das colinas: para o norte, o convento do Carmo e a capela de Santo Antônio; para o sul, o convento de São Bento; e para oeste, o do Desterro. Em 1763 a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro e teve início uma fase de queda gradativa do ritmo de crescimento de Salvador. Até o século XIX, a cidade baiana limitava-se a leste pelo dique de Tororó, construído durante a ocupação holandesa, ao sul pelo forte de São Pedro e ao norte pelo forte do Barbalho.

No final do século XIX, o ritmo de crescimento foi retomado e se acelerou na segunda metade do século XX, graças sobretudo à exploração do petróleo -- com a instalação da refinaria de Mataripe e de outras unidades da Petrobrás -- e à implantação do Centro Industrial de Aratu. Ampliou-se a oferta de empregos, assim como a formação de mão-de-obra e a circulação de riqueza. A partir de então, a cidade consolidou suas funções de metrópole regional e cresceu na direção das praias e colinas.

Desenvolvimento urbano

Salvador desenvolve-se em dois níveis distintos: a Cidade Baixa, na estreita planície litorânea, e a Cidade Alta, localizada no platô que se ergue em escarpa abrupta, a sessenta metros do porto. A Cidade Baixa é núcleo das atividades portuárias e comerciais, sobretudo do setor atacadista. Na Cidade Alta os bairros residenciais contornam o centro histórico, que se caracteriza pelo comércio varejista. Essa área da cidade foi a que mais se modernizou e onde se localizam os prédios da administração pública, embora se conservem casarões, sobrados, igrejas e palácios característicos da cidade antiga. Os dois níveis estão ligados pelo elevador Lacerda, um marco da cidade, em funcionamento desde 1873, e pelo plano inclinado de Gonçalves, também servido por elevador e construído numa rampa de montanha aberta pelos jesuítas no século XVII.

A modernização viária de Salvador, realizada na década de 1960, aproveitou os vales para a abertura de amplas avenidas que facilitaram o trânsito entre o centro e os novos bairros e locais de veraneio. Anteriormente, essa ligação se realizava mediante o contorno da orla marítima. O crescimento da cidade, porém, agravou os problemas sociais. A população mais pobre concentra-se em bairros que se estendem em direção norte, geralmente sem infra-estrutura urbana. Em Salvador está a maior favela sobre palafitas no Brasil, Alagados.

Economia

Predominam em Salvador as atividades de serviços, turismo e comércio, mas é marcante o crescimento da industrialização. O Centro Industrial de Aratu, criado em 1967, incentivou a instalação de unidades fabris, que têm crescido em número e diversificação de produtos. As principais indústrias são do setor têxtil, alimentício, de construção civil, e de transformação de couro, fumo e cacau. O pólo petroquímico de Camaçari, que industrializa o petróleo do recôncavo, funciona como centro de atração para diversas atividades da área industrial e comercial. No quadro econômico destacam-se ainda a pesca e a agricultura, em especial a de frutas como coco, laranja, banana e manga.

Importante núcleo de comunicações, Salvador tem um porto tradicional e movimentado, que serve às cidades do recôncavo e à região cacaueira do sul da Bahia. Uma linha de ferry-boat liga Salvador à ilha de Itaparica. Além do movimentado aeroporto, a cidade conta com estações ferroviárias e é intenso o movimento rodoviário para o Sul e o Nordeste.

Cultura e turismo

Sede de duas universidades, a Federal da Bahia (UFB) e a Católica de Salvador, Salvador viu nascer o primeiro centro de estudos médicos criado no país, a Faculdade de Medicina, hoje integrada à UFB.

Um dos maiores centros turísticos do país, Salvador se beneficia de características muito específicas. Tem clima quente e ensolarado o ano todo; a beleza natural de praias, como Ondina, Arembepe, Farol da Barra, Amaralina, e de lagoas, como a do Abaeté; as manifestações variadas da cultura negra, como culinária rica e exótica, música, ritmos quentes, sincretismo religioso, terreiros de candomblé e exibições de capoeira; as festas como as do Senhor do Bonfim e o carnaval, com seus trios elétricos; e um cenário magnífico de arquitetura histórica.

É um grande centro cultural, com museus, igrejas, monumentos de arte e históricos e conjuntos arquitetônicos singulares como o Pelourinho, tombado pela UNESCO em 1983 e considerado patrimônio histórico da humanidade. Esse núcleo colonial, situado na Cidade Alta, é o mais antigo centro histórico da cidade, com construções dos séculos XVII e XVIII. No fim do século XX, foi recuperada a paisagem do Pelourinho, até então composto de prédios em ruínas ou em franca decadência, e devolveu a beleza a mais de cem de seus quase mil casarões seculares.

Entre os monumentos históricos da cidade se incluem diversas igrejas, como a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, de estilo barroco, que faz parte do conjunto do Pelourinho; a catedral-basílica (1572-1657); a igreja da Ordem Terceira, cujo convento foi transformado em hotel; a igreja de São Francisco, revestida com talha de ouro; a igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia; a abadia de São Bento; a igreja e convento de Nossa Senhora do Carmo; a igreja do Bonfim, cuja festa tradicional ocorre no mês de janeiro; e a do Desterro. Destacam-se também fortes da antiga linha de defesa da costa, como os de São Marcelo, Santo Antônio da Barra, Monte Serrat, São Pedro e Santa Maria.

Entre os museus, são famosos o Museu de Arte Sacra -- com um acervo que reúne mais de 1.500 peças, entre imagens, esculturas, azulejos, alfaias, painéis, objetos de ouro, prata, pedra-sabão e barro cozido -- e o Museu Carlos Costa Pinto (prataria e mobília), conhecido como Museu da Prata, e o Museu de Arte da Bahia. A Cidade Baixa tem ainda como atrações o Mercado Modelo, com lojas de artesanato, restaurantes e bares, o solar do Ferrão, o solar do Unhão, totalmente restaurado, e a feira de Água dos Meninos, ponto de afluência dos saveiros típicos que levam produtos do recôncavo para Salvador.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Abalos Sísmicos

Abalos Sísmicos





Abalo sísmico ou terremoto é um tremor da superfície terrestre produzido por forças naturais situadas no interior da crosta terrestre e a profundidades variáveis. Os abalos são causados pelo choque de placas rochosas situadas a profundidades que vão desde 50 até 900 km abaixo do solo. Outros fatores considerados são deslocamentos de gases como o metano e as atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

A maioria dos abalos sísmicos é de origem natural da Terra, são chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo colidir, afastar-se ou deslizar-se uma pela outra. Através dessas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de tensão, posteriormente as rochas começam a se romper e liberam uma energia acumulada durante o processo de deslocamento. A energia então é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.






Os sismos induzidos são basicamente resultado da ação do homem. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; entretanto a intensidade apresentada é bastante inferior a dos terremotos tectônicos.

Entre as consequências de um abalo sísmico citamos:

• Vibração do solo com intensidades variada,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

As conseqüências de um abalo sísmico normalmente acarretam em efeitos nocivos ao homem como ferimentos, mortes, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções, destruição entre outros.





As regiões mais suscetíveis a abalos sísmicos são as regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se formam novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a quilômetros.




Para medir a dimensão dos abalos sísmicos é utilizada uma escala. A mais usada é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala bastante utilizada é a Mercalli, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.

Descrição dos 12 graus da escala de Mercalli:
1) Não sentido;
2) Sentido por pessoas em repouso ou em andares superiores de prédios altos;
3) Há vibração leve, e objetos pendurados balançam;
4) Há vibração moderada, como a causada por máquinas fazendo terraplanagem, as janelas e louças chacoalham, e os carros balançam;
5) Sentido fora de casa, capaz de acordar pessoas. Pequenos objetos e quadros caem;
6) Sentido por todos, provoca deslocamento de mobílias e danos como quebra de louças e vidraças e rachaduras em rebocos;
7) Percebido por pessoas que estão dirigindo, quem sente tem dificuldade em permanecer de pé. Chaminés, ornamentos arquitetônicos e mobílias se quebram. Sinos de igrejas tocam. Há grandes rachaduras em rebocos e alvenarias, algumas casas desabam;
8) Galhos e troncos se quebram. Solos úmidos sofrem rachaduras. Torres de água elevadas e monumentos, por exemplo, são destruídos. Estruturas de tijolo, casas de madeira frágeis, obras de irrigação e diques sofrem graves danos;
9) Há rachaduras em solos, causando crateras de areia. Construções de alvenaria não armada desabam e estruturas de concreto frágeis e tubulações subterrâneas sofrem danos;
10) Desabamentos e rachaduras aparecem muito espalhadas no solo. Há destruição de pontes, túneis e algumas estruturas de concreto armado. Há danos na maioria das alvenarias, barragens e estradas de ferro;
11) Solos sofrem distúrbios permanentes;
12) Dano quase total.

Fossas Oceânicas

Fossas Oceânicas



As fossas oceânicas são as regiões mais profundas dos oceanos. São grandes depressões que se formam em zonas de encontro das placas tectônicas.

As fossas oceânicas são caracterizadas pela falta total de luz, águas com temperaturas extremamente baixas e ausência quase total de vegetais. Estas regiões são habitadas por seres adaptados a estas condições, como bactérias heterotróficas, seres que se alimentam de restos de seres vivos e detritos orgânicos, esponjas, anêmonas-do-mar, e também uma variedade de peixes cegos. Essas profundas depressões possuem grande pressão atmosférica, fato este que impede a presença de animais marinhos e do homem.





Peixe habitante de regiões profundas do oceano. Fotografado por cientistas que trabalhavam na Fossa de Kermadec na costa da Nova Zelândia.

No planeta existem cerca de vinte fossas oceânicas.
As principais fossas oceânicas são:

* Fossa Sandwich do Sul: Localizada no Oceano Antártico entre a América do Sul e a Antártida, tendo aproximadamente 7.235m de profundidade.
* Fossa Litke Deep: Localizada no Oceano Ártico próximo a Bacia Eurásia, com aproximadamente 5.450m de profundidade.
* Fossa de Kermadec: Localizada no Oceano Pacífico com aproximadamente 10.047 m. de profundidade.
* Fossa de Porto Rico: Localizada no Caribe no Oceano Atlântico, com aproximadamente 8.648m de profundidade.
* Fossa de Java: Localizada na Indonésia no Oceano Índico, com aproximadamente 7.725m de profundidade.
* Fossa das Marianas: Localizada nas Ilhas Marianas no Oceano Pacífico, com aproximadamente 11.500m de profundidade.

Aquecimento Global

Aquecimento Global
Entenda o aquecimento Global, Efeito Estufa, conseqüências, aumento da temperatura mundial,
degelo das calotas polares, gases poluentes, Protocolo de Kyoto, furacões, cliclones, desertos, clima, resumo

aquecimento global Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global


Introdução

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

aquecimento global - derretimento de gelo Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.

Conseqüências do aquecimento global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Conferência de Copenhague - COP-15

A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).

De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

FURACÃO

Furacão
Como se forma, origem da palavra, escala Saffir-Simpson, regiões de maior incidência, clima, meio ambiente, tempestades e os prejuízos causados, fenômenos climáticos, ciência

fenômeno climático - ciência Furacão no Golfo do México (imagem de satélite)





Introdução

A palavra “furacão” tem origem entre os maias (povo que habitava a América Central antes da chegada dos conquistadores espanhóis, no final do século XV). De acordo com a mitologia maia, Huracan era o deus responsável pelas tempestades. Os espanhóis absorveram a palavra, transformando-a no que ela é hoje.

Conhecendo os furacões

Os furacões são fenômenos climáticos (ciclones) caracterizados pela formação de um sistema de baixa-pressão. Formam-se, geralmente, em regiões tropicais do planeta. São eles os responsáveis pelo transporte do calor da região equatorial para as latitudes mais altas.

São classificados numa escala de 1 a 5 de acordo com a força dos ventos. Esta escala é denominada Saffir-Simpson. Aquele que atinge a escala 1 possui ventos de baixa velocidade, enquanto o de escala 5 apresenta ventos muito fortes.

Quando ganham muita força, transformam-se em catástrofes naturais, podendo destruir cidades inteiras. Há casos em que os ventos podem ultrapassar 200 km/h. Eles percorrem determinados caminhos, carregando casas, automóveis e quase tudo que encontram pela frente. Existem estações meteorológicas que monitoram constantemente este tipo de fenômeno climático, avisando a população local em caso de evidências de desastre.

Veja abaixo uma relação das áreas de maior incidência:
- Oceano Pacífico Norte Ocidental
- Oceano Pacífico Norte Oriental
- Oceano Pacífico Ocidental Sul
- Oceano Índico Norte
- Oceano Índico sudeste
- Oceano Índico sudoeste
- Bacia Atlântico norte (região do Golfo do México)


Postagem:Antoniel
fonte:sua pequisa

sábado, 4 de setembro de 2010

Blocos Econômicos

Acordo de Livre Comércio da América do Norte - NAFTA
Como e por que surgiu o nafta, propósitos, investimentos, comércio de serviços e como avaliar o NAFTA.

ALCA: Recolonização do Brasil
Não à recolonização.

Área Livre de Comercio das Américas - ALCA
O que é ALCA, onde surgiu, qual a proposta, objetivos, prejuízos que a ALCA causará, objetivo militar e econômico, Conferência de Belo Horizonte, Libertação dos mercados mundiais.

As Fases da Integração Econômica Entre Países
Zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica, integração econômica total.

Associação das Nações do Sudeste Asiático - Asean
Objetivo de acelerar o progresso econômico e aumentar a estabilidade regional.

Associação Latino-Americana de Integração - ALADI
ALADI Características do bloco econômico.

Benelux
Os países membros do Benelux, quando foi criado e os pôlderes.

Bric
O que quer dizer a expressão Bric, bloco econômico dos países Brasil, Rússia, Índia e China.

Comunidade Andina - CAN
Pacto Andino, Comunidade Andina, países membros do bloco.

Comunidade Britânica de Nações
Comunidade Britânica de Nações, Commonwealth, história.

Comunidade da África Austral - SADC
SADC Southern African Development Community.

Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico - ASPEC
Objetivo da APEC, objetivo, aspectos positivos e negativos, países membros e relação com o Brasil.

Criação do Mercosul
Criação do Mercosul

Iniciativas dos EUA para a liberação do comércio no hemisfério ocidental
Acordo de comércio EUA Canadá, EAI e outras iniciativas para a liberação do comércio.

Mercado Comum Centro Americano - MCCA
Características e países membros do MCCA.

Mercosul
O que é o Mercosul, protocolo de ouro preto, países membros do bloco, Situação atual e perspectivas.

O Mercado Comum da Comunidade do Caribe - Caricom
Objetivos e países membros do bloco Caricom.

O que são Blocos Econômicos
O que são e os tipos de Blocos Econômicos.

Organização Mundial do Comércio - OMC
Antecedentes, sede e propósitos da OMC.

Os Tigres Asiáticos
História dos Tigres Asiáticos, objetivo do conglomerado, países membros do bloco, política e principais produtos de exportação dos Tigres Asiáticos.

Sistema Geral de Preferências - SGP
Conceder isenção ou redução do imposto de importação sobre determinados produtos procedentes de países em desenvolvimento.

União Européia - UE
Integração da União Européia, expansão da CEE, origens, antecedentes, histórico, dados demográficos, diferenças regionais, PIB e países membros.


Postagem:Antoniel
Fonte:cola da web

Geografia Moderna

Humboldt, precursor da Geografia moderna.

A Geografia é uma ciência que tem como objeto principal de estudo o espaço geográfico que corresponde ao palco das realizações humanas. O homem sempre teve uma curiosidade aguçada acerca dos lugares onde desenvolvem as relações humanas e as do homem com a natureza, principalmente com o intuito de alcançar seus interesses.

O conhecimento da Terra e de todas dinâmicas existentes configura como um objetivo intrínseco da ciência geográfica, essa tem seu início paralelo ao surgimento do homem, no entanto, sua condição de ciência ocorreu somente com o nascimento da civilização grega, na qual existiam pensadores filósofos que nessa época englobavam diversos conhecimentos de distintos temas, dentre eles Pitágoras e Aristóteles que já tinham convicção acerca da forma esférica do planeta.

A Geografia recebe diversos significados, de uma forma genérica dizemos que geo significa Terra e grafia, descrição, ou seja, descrição da Terra, essa descreve todos os elementos contidos na superfície do planeta como atmosfera, hidrosfera e litosfera que compõe a biosfera ou esfera da vida (onde desenvolve a vida), além da interação desses com os seres vivos.

O estudo da Geografia em sua fase inicial focaliza somente os elementos naturais, mais tarde, pesquisas unindo aspectos físicos com sociais foram estabelecidas, referentes à ação antrópica sobre o espaço natural. A partir desse momento teve início também o estudo sistemático das sociedades, tais como a forma de organização econômica e social, a distribuição da população no mundo e nos países, as culturas, os problemas ambientais decorrentes da produção humana, além de conhecer os recursos dispostos na natureza que são úteis para as atividades produtivas (indústria e agropecuária). Assim, o estudo geográfico conduz ao levantamento de dados sobre os elementos naturais que atingem diretamente a vida humana como clima, relevo, vegetação, hidrografia entre outros.

A Geografia moderna tem como precursor Humbold, que baseava no empirismo, posteriormente surgiram diversos outros pensadores que agregaram conhecimentos e conceitos distintos que serviram para o enriquecimento da ciência.


Algumas especialidades da ciência Geográfica:

Geografia Física: focaliza-se no estudo das características naturais, como clima, vegetação, hidrografia, relevo e os impactos decorrentes da exploração.

Geografia Humana: tem como objetivo o estudo da dinâmica populacional e suas particularidades.

Geografia Econômica: estudo de todas as relações econômicas realizadas no mundo e seus fluxos.

Geografia Cultural: focaliza a atenção para a identidade cultural das pessoas e dos lugares.

Geografia Política: estudo das relações do poder político e seus resultados.

Geografia Médica: realiza mapeamento de focos de doenças e sua distribuição no espaço geográfico.

As primeiras descrições consideradas como geográficas foram oriundas de registros de viajantes e comerciantes.




Postagem Antoniel

Fonte:brasil escola

Cerrado


terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais de 20 mil fogem da erupção do vulcão Sinabung, na Indonésia

A nova erupção do vulcão Sinabung, que despertou neste domingo depois de quase 400 anos de inatividade, levou cerca de 24 mil pessoas a fugirem de suas casas em uma zona de perigo de seis quilômetros da cratera, na ilha indonésia de Sumatra.
As consequências da fuga em massa já são sentidas no tráfego aéreo e nos 16 centros de apoio que receberam os deslocados.
"O vulcão registrou uma nova erupção às 6h30 (20h30 de domingo em Brasília), que durou mais ou menos 15 minutos. A fumaça e as cinzas subiram até pelo menos 2.000 metros", indicou o vulcanólogo Agus Budianto.
A erupção da noite de domingo foi mais intensa que a da véspera. Imagens da TV mostram uma espessa coluna de fumaça negra elevando-se para o céu e lava saindo da cratera.
O alerta vermelho entrou em vigor na manhã de domingo, quando o vulcão entrou em erupção pela primeira vez em 400 anos, projetando fumaça e cinzas a 1.500 metros de altura.
A agência de notícias Antara, citando a polícia, anunciou que duas pessoas morreram, vítimas de ataques cardíacos.
"No começo pensávamos que a fumaça e as cinzas tivessem sido causadas pela chuva, mas sabemos, agora, que a pressão vinha do magma", disse Surono, diretor do centro indonésio de alerta de desastres vulcanológicos.
"Estamos diante de uma situação realmente muito perigosa, pelo que optamos pelo nível máximo de alerta", precisou.
O vulcão Sinabung, de 2.460 metros e localizado no norte de Sumatra, não entrava em erupção há mais de quatro séculos.
"As cinzas se espalharam a 30 km de distância do vulcão, caindo sobre as plantações de legumes hortaliças", afirmou o chefe das equipes de socorro, Mohamad Agus Wibisono.
Tremores e erupções vulcânicas são frequentes na Indonésia, um imenso arquipélago formado por milhares de ilhas e ilhotas, situado no Anel de Fogo do Pacífico. A Indonésia possui 130 vulcões em atividade.

Por: Katia Newsted
Fonte: Folha online 30/08/2010

domingo, 29 de agosto de 2010

A origem da terra

A origem da Terra
De acordo com os cientistas, nosso planeta deveria ter sido uma enorme massa pastosa incandescente que ao longo do tempo se resfriou, desprendendo gases e vapores. Uma parte desses vapores, que deveria ser o vapor-d'água, à medida que se afastava da massa incandescente, resfriava-se e se transformava em água líquida, caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se por muitas vezes, a superfície da Terra foi se esfriando lentamente e grandes quantidades de água foram nela se acumulando.
Ao longo do tempo, ela sofreu muitas outras transformações. Os continentes, os oceanos e até a composição do ar mudaram para a Terra ser o que é hoje.


A Biosfera
A biosfera (bio = vida), a nossa "esfera de vida", é o ambiente onde vivemos, onde a vida surge e se mantém, brotando dos solos, penetrando nas águas e flutuando no mar. Ela é formada por três grandes porções: a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera.
A atmosfera (atmo = gás, vapor) é uma grossa camada de ar que abriga as nuvens e dá calor ao céu. Fornece o ar que respiramos e atua como um "cobertor", protegendo e cobrindo a Terra.
A hidrosfera (hidro = água) é formada por grandes quantidades de água na forma líquida: os rios, lençóis de água subterrâneos, lagos e oceanos. Esta porção fornece a água de que tanto precisamos. A hidrosfera apresenta também água no estado sólido (gelo) localizada nas regiões onde a temperatura é abaixo de zero graus Celsius, como nos pólos.
As montanhas, os desertos, as planícies, outras áreas de terra firme e até alguns quilômetros abaixo da superfície do solo fazem parte da litosfera (lito = pedra) ou crosta terrestre. Nossas riquezas naturais (ex: ouro, ferro, alumínio, petróleo, etc.) e outras matérias-primas para diversos fins nas indústrias são retiradas desta porção.
No entanto, o ar, a água e o solo não são suficientes para nos manter vivos. Há outros fatores importantes para a vida, como a temperatura, a luz, a salinidade, a pressão, etc. É importante saber que, a quantidade de cada um desses fatores e o tempo de exposição aos mesmos variam em cada ambiente da Terra, proporcionando as mais variadas formas de vida. É só você imaginar os animais ou plantas que vivem em um deserto e compará-los com os que vivem nas florestas, que notará grandes diferenças de hábitos e características.


A forma e estrutura da Terra
forma

Durante muito tempo, o homem teve dúvidas quanto ao formato da Terra. Somente depois de observar fenômenos naturais, como os navios que sumiam lentamente no horizonte, as posições das estrelas no céu e eclipses, o homem constatou que a Terra é "arredondada". Atualmente, fotos da Terra registradas por satélites, ônibus espaciais, ou pelos próprios astronautas da Apollo 11, que chegaram pela primeira vez à Lua em 20 de julho de 1969, não deixaram dúvidas quanto à sua forma.

O que há dentro da Terra? E lá bem no centro dela? Como descobrir isto se perfurações feitas pelo homem, com sondas, só chegaram a treze quilômetros de profundidade, quando a distância até o seu centro é de aproximadamente seis mil quilômetros?
estrutura

Foi observando os vulcões e os terremotos, que o homem ficou sabendo o que havia no interior da Terra. Por enquanto, não se conseguiu efetivamente chegar ao seu centro. A dureza de certas rochas sob pressão e as altas temperaturas são as maiores dificuldades encontradas.

Então, para se saber o que há no interior da Terra, foram analisadas as amostras retiradas de perfurações e a própria lava dos vulcões. Mas, isso não foi suficiente. Os cientistas tiveram, então, que fazer estudos mais complexos. Passaram a estudar as vibrações produzidas pelos terremotos ou provocadas por explosivos ou, ainda, simulações feitas em laboratórios.
A viagem ao centro da Terra nos revela primeiramente uma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosfera. Esta primeira camada tem em média quarenta quilômetros de espessura, e é formada por várias placas, de onde surgem os continentes.
A segunda camada chamada manto ou pirosfera (piro = fogo), que está mais para dentro, é formada por rochas derretidas que formam o magma. Esta massa pastosa e em altíssima temperatura, quando expelida pelos vulcões, chama-se lava.
O núcleo ou barisfera (bari = pressão) é a camada mais interna. É formada por ferro em três formas. A primeira de ferro derretido (núcleo externo), a segunda por ferro em forma de vários cristais pequenos (zona de transição) e, bem no centro, em forma de um enorme cristal de ferro, (o núcleo interno).
Introdução
El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Nina.


El Nino
O mar tem a capacidade de armazenar massas de água quentes ou frias geradas numa camada profunda e cobri-las com uma camada rasa pouco significativa durante o verão. Mas apenas para ressuscitá-la, por agitação renovada, durante a seguinte estação tempestuosa. Os progressos no conhecimento físico-matemático sobre as causas do fenômeno El Niño, no Oceano Pacífico, e sua influência no clima global vieram confirmar a tese da "memória oceânica" e suas conseqüências atmosféricas.

O fenômeno conhecido por El Niño, se refere ao aquecimento anormal das águas superficiais nas porções central e leste do Oceano Pacífico, nas proximidades da América do Sul, mais particularmente na costa do Peru. A corrente de águas quentes que ali circula, normalmente, em direção sul no início do verão somente recebe o nome de El Niño quando a anomalia térmica atinge proporções muito elevadas (em torno de 4 a 6°C). Em termos sazonais o fenômeno ocorre com mais freqüência no período que antecede o Natal, o que explica a origem do nome, que significa, em espanhol, "o menino", uma alusão ao menino Jesus, que nasceu num 25 de dezembro.

O El Niño se faz notar com maior evidência nas costas peruanas, pois as águas frias provenientes do fundo oceânico (ressurgência) e da Corrente Marinha de Humboldt são ali interceptadas por águas quentes provenientes do norte e oeste. Esta alteração regional assume dimensões continentais e planetárias à medida que provoca desarranjos de toda ordem em vários climas da Terra.

O El Niño é mais conhecido, sobretudo popularmente, como sendo um fenômeno climático. Esta compreensão, parcialmente incorreta, decorre da forte influência das condições oceânicas no comportamento climático, donde se fala da interação oceano-atmosfera. O Anti-El Niño (também chamado La Niña), ao contrário do El Niño, é representado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e também desempenha consideráveis impactos nas atividades humanas.

Nas últimas duas décadas, cientistas, estudando as variações climáticas do planeta, descobriram que o fenômeno El Niño não ocorre sozinho; as variações de temperatura no Pacífico estão acopladas a variações de pressão atmosférica, conhecidas como "oscilações sulinas".

Essas oscilações foram descobertas em 1923 pelo climatologista britânico Gilbert Walker, que estava tentando entender por que a estação chuvosa conhecida como monção deixa de ocorrer na Índia em certos anos. Walker mostrou que existiam padrões irregulares de oscilação da pressão sobre o Pacífico que se propagavam de leste a oeste. Essa é a direção oposta do aquecimento das águas oceânicas que ocorre durante o El Niño. (Possíveis origens do fenômeno).

O aquecimento das águas que afeta os pescadores peruanos está ligado com a estação chuvosa na Índia e no Sudeste Asiático por meio da interação entre a dinâmica dos oceanos e da atmosfera. Esse acoplamento dos oceanos com a atmosfera é um exemplo perfeito de como certos problemas científicos requerem um tratamento que envolve vários componentes ao mesmo tempo.

Para que possamos entender as variações climáticas que afetam um determinado local, como a Amazônia, não basta estudarmos apenas aquela região isoladamente. Precisamos estudar como o contexto climático global pode afetar um determinado local. Em estudos climáticos, como talvez em nenhum outro estudo, a Terra aparece como uma entidade única, em que efeitos locais podem influenciar o comportamento global e vice-versa.

O fenômeno acoplado do El Niño com a Oscilação Sulina ocorre, historicamente, com uma freqüência média de quatro anos. Portanto, nos últimos 12 ou 13 anos, em média, o fenômeno deve ter ocorrido em torno de três vezes. No entanto, ele ocorreu seis vezes desde 1984, o dobro do número esperado. Mais ainda, sua última ocorrência foi a mais dramática: enquanto normalmente a variação de temperatura é de 1ºC ou de 1,5ºC, no ciclo de 97 a 98 a temperatura subiu 4ºC acima da média.

Os modelos climáticos indicam que o culpado por essas oscilações é o efeito estufa. "Indicam", porque nem todos os cientistas concordam com essas conclusões. As incertezas vêm das limitações dos computadores em realmente simular o clima da Terra em detalhe. De qualquer forma, os dados climáticos não mentem e estão diretamente acoplados com a quantidade de gases poluentes na atmosfera.

As nações mais avançadas tecnologicamente, acompanham o tempo atmosférico no mundo todo através de uma rede de satélites artificiais e computadores, conectados. Os empresários desses países só fazem aquisições nas bolsas internacionais de cereais, assessorados por meteorologistas.
Aqui no Brasil, temos sido tão “ingênuos” que até pagamos para que escritórios internacionais de meteorologia acompanhem, estudem e prevejam o nosso tempo.


La Niña
O fenômeno La Niña, ou episódio frio do Oceano Pacífico, é o resfriamento anômalo das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental. De modo geral, pode-se dizer que La Niña é o oposto do El Niño, pois as temperaturas habituais da água do mar à superfície nesta região, situam-se em torno de 25º C, ao passo que, durante o episódio La Niña, tais temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22º C. As águas mais frias estendem-se por uma estreita faixa, com largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador, desde a costa Peruana, até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central.

Assim como o El Niño, La Niña também pode variar em intensidade. Um exemplo dessa variação é o intenso episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, comparado ao episódio mais fraco de 1995/96.
Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram usados para se referir a este resfriamento, mais o termo La Niña ganhou mais popularidade. Segundo o Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NCEP), ocorreram outros eventos de La Niña em 1904/05, 1908/09, 1910/11, 1916/17, 1924/25, 1928/29, 1938/39, 1950/51, 1955/56, 1964/65, 1970/71, 1973/74, 1975/76, 1988/89 e 1995/96.
No intenso e mais recente episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, o resfriamento das águas superficiais foi mais lento, ou seja, demorou dois meses para que a temperatura superficial do Pacífico diminuísse 3,5º C. Em 1998, o Pacífico Tropical também teve uma queda similar de temperatura, mas o resfriamento ocorreu em apenas um mês.

Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM)
observadas em dezembro de 1988. Valores em graus Celsius.

Durante os episódios de La Niña, os ventos alísios são mais intensos que a média climatológica. O Índice de Oscilação Sul (o indicador atmosférico que mede a diferença de pressão atmosférica à superfície, entre o Pacífico Ocidental e o Pacífico Oriental) apresenta valores positivos, os quais indicam a intensificação da pressão no Pacífico Central e Oriental, em relação à pressão no Pacífico Ocidental. Em geral, o episódio começa a se desenvolver em meados de um ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano e dissipa-se em meados do ano seguinte.

De acordo com as avaliações das características de tempo e clima, de eventos de La Niña ocorridos no passado, observa-se que o La Niña mostra maior variabilidade, enquanto os eventos de El Niño apresentam um padrão mais consistente. Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são:

  • passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do Sul, além do centro-nordeste da Argentina e Uruguai;
  • temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
  • chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas;
  • tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia;
  • possibilidade de chuvas acima da média sobre a região semi-árida do Nordeste do Brasil. Essas chuvas só ocorrem se simultaneamente ao La Niña, as condições atmosféricas e oceânicas sobre o Oceano Atlântico mostrarem-se favoráveis, isto é, com TSM acima da média no Atlântico Tropical Sul e abaixo da média no Atlântico Tropical Norte.
Em alguns lugares, como no Sul do Brasil, durante o forte evento de La Niña de 1988/89, a estação chuvosa de setembro a dezembro de 1988 teve um mês de muita seca, mas os demais meses da estação teve chuva normal, ou ligeiramente acima da média. Durante o episódio fraco de 1995/96, o esfriamento do Pacifico não foi tão intenso, mas o período chuvoso de setembro a dezembro de 1995, mostrou durante todos os meses, chuvas abaixo da normal climatológica.

Com relação à Amazônia, as vazões dos Rios Amazonas no posto de Óbidos e as cotas do Rio Negro, em Manaus, mostram valores maiores que a média durante os episódios de La Niña ocorridos em 1975/76 e 1988/89, comparados com valores mais baixos nos anos de El Niño, ocorridos em 1982/83 e 1986/87.
Durante o corrente ano de 1998, após a rápida desintensificação do fenômeno El Niño em maio e junho, observou-se um súbito resfriamento das águas do Pacífico Equatorial Central.

Esse resfriamento continuou em julho, porém um novo episódio do fenômeno La Niña ainda não está totalmente caracterizado. As previsões indicam que todas as condições do La Niña acontecerão até o final deste ano: águas mais frias no Pacífico Equatorial Central e Oriental ao longo do Equador, ventos alísios mais fortes e intensificação da pressão atmosférica na parte oriental do oceano e enfraquecimento das pressões na porção ocidental.

Nos últimos 15 anos, foram apenas três ocasiões em que o La Niña foi sucedido pelo El Niño. O episódio intenso de El Niño de 1982/83 foi seguido de um evento fraco de La Niña em 1984/85, e um El Niño menos intenso, ocorrido em 1986/87, foi seguido de um forte La Niña em 1988/89, e o El Niño longo, mais fraco de 1991/94 foi seguido de em episódio fraco de La Niña em 1995/96.

El Niño e La Niña são oscilações normais, previsíveis das temperaturas da superfície do mar, nas quais o homem não pode interferir. São fenômenos naturais, variações normais do sistema climático da Terra, que existem há milhares de anos e continuarão existindo.


Postagem: Antoniel
Aquecimento global
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão: um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogénicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno. Recentemente, muitos meteorologistas e climatólogos têm afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito de estufa, havendo evidência forte de que a maioria do aquecimento seja devido a atividades humanas (incluindo, para além do aumento de gases de estufa, outras alterações como, por exemplo, a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global. O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos. Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retracção os glaciares e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX. No entanto, a retracção dos glaciares na Europa já ocorre desde a era Napoleónica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século.Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retracção dos glaciares na Gronelândia era maior do que a actual. A diminuição da área dos glaciares ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de facto um aumento da área dos glaciares, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.
Estudos divulgados em Abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro arrefecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a actividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.
Causas
Em geral, é a liberação de gases e vapores produzidos através de queimadas nas matas, poluição provocada por carros e industrias, que são os grandes culpados disso tudo. Com isso eles destroem “camada de Ozônio“ que tem a função de proteger a terra dos raios solares. Com a destruição dessa camada a terra fica mais exposta ao sol, e conseqüentemente, a temperatura aumenta.

Quando o sol esquenta a terra, alguns gases da atmosfera atuam como um vidro de uma estufa, absorvendo o calor e conservando o planeta quente o suficiente para manter a vida na terra. O problema acontece devido às concentrações excessivas dos “gases estufa” que isolam a terra evitando que o calor escape, o que faz com que a temperatura do planeta aumente assustadoramente.


Aumento nas emissões de gases do efeito estufa, como CO2


O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) defendeu que o aquecimento global é causado pela emissão de gases poluentes tipo CO2 (gás carbônico). No entanto, investigação recente parece indicar que, embora pareça estar ocorrendo um aquecimento global, a estratosfera (uma secção da atmosfera) está arrefecendo em resposta ao aumento dos gases de estufa (como o CO2).

Grande parte da comunidade científica acredita que o aquecimento observado se deve ao aumento da concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera que causa um aumento do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os gases responsáveis pelo efeito estufa (vapor de água, dióxido de carbono, ozônio, CFC) absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30ºC mais quente do que estaria sem a presença dos gases “de estufa”. Sem esse aquecimento, a vida, como a conhecemos, não poderia existir. O problema é que os poluentes atmosféricos aumentam esse efeito de radiação, podendo ser os responsáveis pelo aumento da temperatura média superficial global que parece estar ocorrendo. O Protocolo de Kyoto1 visa a redução da emissão de gases que promovem o aumento do efeito estufa.
Aumento da radiação solar

Estudos recentes parecem indicar que a variação em irradiação solar poderá ter contribuído em cerca de 50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000. Foram publicados três artigos na edição de seis de maio de 2005 da revista Science, segundo o World Climate Report, nos quais se argumentam que a radiação solar que atinge a superfície da Terra aumentou dramaticamente nas duas últimas décadas. Os valores apresentados variam, no entanto, o que os trabalhos indicam é que este fenômeno tem um poder de aquecimento dez vezes maior, durante este período, do que o efeito das emissões do gás carbônico. Logo, o aumento da temperatura da Terra observado nos últimos 20 anos está muito pouco relacionado com gases estufa.

Conseqüências do Aquecimento Global
O aquecimento global é o aumento da temperatura da superfície da Terra que influencia o regime de chuvas e secas afetando plantações e florestas. O processo de desertificação de algumas áreas e o alagamento de plantações é provável. Outro fator de risco é o derretimento das geleiras da Antártida que em ritmo acelerado aumenta o nível do mar e conseqüentemente irá inundar as cidades litorâneas.
A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e intensificaria o processo de seca. O aquecimento global trará conseqüências lamentáveis ao planeta. Os países do sul sofrerão com a falta de água e com o calor já neste século.
Os cientistas calcularam que no sul do planeta dezenas de milhares de pessoas não resistirão ao calor. Se o aumento da temperatura for de 3º C, o número de mortos por ano será de 87 mil até 2071. Se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para 36 mil por ano.
Em contra-partida, o norte do planeta resfriará por causa da corrente do Golfo que, com o derretimento das geleiras sofreria mudanças perdendo força e diminuindo sua capacidade de aquecer a Europa. O fato é que são inúmeras conseqüências que levaria toda uma população a sofrer exageradamente e a extinguir milhares de animais e plantas.
É preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, suprimir o uso de aerossóis, conter a produção industrial desenfreada, preferir o consumo de produtos que não possuem gases nocivos à camada de ozônio, diminuir a altitude de aviões que lançam poluentes e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Efeitos da Poluição Atmosférica 
Ao nível da saúde humana a poluição atmosférica afeta o sistema respiratório podendo agravar ou mesmo provocar diversas doenças crônicas tais como a asma, bronquite crônica, infecções nos pulmões, enfizema pulmonar, doenças do coração e cancro do pulmão.
Os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por duas vias: via direta e via indireta. Os efeitos diretos resultam da destruição de tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela acidificação dos solos com a conseqüente redução de nutrientes e libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças.
Os efeitos negativos dos poluentes nos materiais resultam da abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a freqüência das ações de limpeza. As rochas calcárias são as mais afetadas, nomeadamente pela acidificação das águas da chuva.
Buraco do Ozônio
Depois da Antarctica o perigo do "buraco" do ozônio espreita o Ártico. Se as previsões dos especialistas estiverem certas, o problema poderá ser tão grave como no Pólo Sul, devido às baixas temperaturas registradas nos últimos anos nas camadas superiores da atmosfera. Por estranho que pareça, segundo um artigo publicado na "Newscientist", este arrefecimento acelerado da alta atmosfera tem origem no efeito de estufa, geralmente acusado de causar o aquecimento global nas camadas mais baixas da atmosfera. Durante anos, os cientistas preocuparam-se sobretudo com o aquecimento da troposfera, a camada mais próxima da Terra. No entanto, as camadas superiores têm uma espessura maior e são tão importantes como a troposfera para os habitantes do planeta.
Desaparecimento das Estações do Ano
As estações do ano parecem estar em risco de desaparecer, tal como as conhecemos. Estávamos habituados a temperaturas perfeitamente definidas e estáveis. Só que o tempo já nos começa a pregar demasiadas "partidas", e agora o frio já se espalha por todas as estações, tal como o calor.
É caso para perguntarmos se o tempo estará a ficar louco?. Apesar de muita controvérsia, não se consegue determinar ao certo quais são os motivos concretos que levam a atmosfera a um aquecimento tão gradual.
Muitos fatores são apontados como responsáveis, como o caso do buraco do Ozônio, o efeito de estufa, entre outros. Mas pior do que isso, produz-se um medo generalizado de que a terra esteja sujeita, num futuro próximo, a uma diversa sucessão de catástrofes.
Os especialistas nesta matéria não conseguem, porém, determinar ao certo as razões desta mudança, defendendo que não conseguem açambarcar, em toda a sua amplitude, a tão complexa variedade de fenômenos que a compõem. Não podendo, também, afirmar-se com segurança que as alterações sejam devido a interferência do Homem, ou se por uma certa atuação cíclica do próprio clima ou, ainda, se por outro fator qualquer.
As referências que o Homem tem acerca destas variações provêm de medições das temperaturas de há 125 anos para cá, o que é um período de tempo relativamente curto para se obter, acerca destes ciclos climáticos, alguns juízos concretos. No entanto, existem algumas correntes ideológicas para estas tão significativas mudanças. Uma é relacionada com o efeito de estufa.


As mudanças já podem ser vistas no planeta:
O Ártico e a Groelândia estão derretendo
A cobertura de gelo da região no verão diminuiu ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No entanto, a temperatura na região era superior à actual nas décadas de 1930 e 1940, sendo os glaciares mais pequenos do que hoje. Em 2005, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido. No entanto, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida, onde 90% do gelo do planeta está acumulado; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Mesmo um aquecimento de 3 a 6 graus tem um efeito relativamente insignificante já que a temperatura média da Antártida é de 40 graus negativos. É de notar igualmente que no período quente da Idade Média havia quintas dos Viking na Groenlândia e também não havia gelo no Ártico. E, mesmo que derretesse todo o gelo do Ártico, isso não afetaria o nível da água nos oceanos porque se trata de gelo flutuante: o volume de água criado seria igual ao volume de água deslocado pelo gelo quando flutua.

Os furacões estão cada vez mais fortes
Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos.
O Brasil na rota dos ciclones
O litoral sul do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004.
O nível do mar subiu
A elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Actualmente (Setembro de 2006), o painel intergovernamental de mudança climática estima que o nível das águas poderá subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes se pensava, o aumento das taxas de CO2 na atmosfera não está provocando nenhuma aceleração na taxa de subida do nível do mar.
Os desertos avançam
O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
Já se contam os mortos
A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global. Estima-se que em 2030, o número dobrará.

Opiniões sobre o tema Aquecimento Global:
"Não existe escapatória para esses fatos: o aquecimento global trará fome, enchentes e secas. Os países mais pobres e que tem uma responsabilidade menor pelas emissões dos gases causadores das mudanças climáticas são os que sofrerão mais. E eles são os que têm menos dinheiro para investir em infra-estrutura de adaptação aos impactos do aquecimento global. Mas os países ricos também correm enormes riscos”, afirma Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de Conservação do WWF-Brasil. “Não temos mais a opção de ignorar o aquecimento do planeta, senão as conseqüências serão desastrosas. Os países precisam aceitar metas de redução das emissões, levando em conta as contribuições históricas de cada um, e começar a implementar soluções”, completa Scaramuzza.
Os cientistas do IPCC disseram claramente que alguns dos impactos das mudanças climáticas são inevitáveis, mas ainda existe tempo para proteger a humanidade de algumas das conseqüências mais desastrosas. Essa reação deve vir como parte de uma rápida mudança nas estratégias globais visando evitar emissões significativas de CO2.
"Defender o que restou da natureza neste planeta, como a floresta amazônica, os manguezais e os corais, se tornará uma prioridade econômica e ética”, afirma Lara Hansen, cientista-chefe do Programa Global de Mudanças Climáticas da rede WWF.. “Nossas sociedades são dependentes da natureza, mas só agora estamos percebendo isso.”
O Brasil é o 4º emissor global de gases do efeito estufa, com mais de dois terços das emissões vindas do desmatamento. “Chegou a hora de demonstrarmos como vamos contribuir para diminuir o aquecimento do planeta” afirma Karen Suassuna, técnica em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil. “Ficou claro que o Brasil já está sendo impactado pelas mudanças no clima e poderá ser ainda mais. Por isso, é preciso estabelecer metas claras para a redução drástica do desmatamento e investir em energias renováveis não convencionais e eficiência energética” completa Suassuna.
“O Brasil precisa assumir sua responsabilidade como grande emissor de gases de efeito estufa. O governo deve combater o desmatamento de maneira implacável, promover as energias limpas e programas de economia de energia, afirma Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do Greenpeace. “Os brasileiros têm todo o direito de saber onde somos mais vulneráveis aos efeitos devastadores do aquecimento global e como vamos reduzir nossa contribuição ao problema. A Amazônia, por exemplo, é uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas por causa da sua enorme diversidade de ambientes e espécies”, explica.
Existe algo a fazer?
Para reverter os efeitos do aquecimento global é preciso reduzir a quantidade de carbono e de outros gases químicos destruidores lançados na atmosfera em todo o mundo.

Em 1997, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o tratado de Kioto, assinado no Japão. Este tratado obriga legalmente a todas as nações industrializadas a diminuir em 5, 2%, entre 2008 e 2012, o lançamento dos gases estufa na atmosfera. Porém, os Estados Unidos, responsável por cerca de 30% de todos os poluentes lançados na atmosfera, não assinaram o protocolo. O pior, é que talvez nem os países que assinaram consigam cumprir as metas de diminuição.

Os gases lançados na atmosfera podem permanecer por lá durante um ou mais séculos. Para que houvesse uma mudança significativa, deveria haver uma diminuição de 60% desses gases lançados.

Soluções e propostas para tentar resolver ou amenizar o Aquecimento Global:
Pesquisadores identificam 15 tecnologias prontas para serem usadas contra o aquecimento global:

Tecnologias existentes atualmente poderiam brecar o aumento no aquecimento global por pelo menos meio século. A afirmação é de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que acaba de ser divulgada pela revista Science.

Os pesquisadores identificaram 15 tecnologias prontas para serem utilizadas em grande escala – que empregam energia solar, nuclear ou eólica, por exemplo – e mostraram como cada uma delas poderia resolver parte do problema do aquecimento do planeta.
Os resultados obtidos desafiam o argumento muito usado de que seria preciso surgir uma nova tecnologia para vencer o desafio. “Isso certamente derruba a idéia de que precisamos fazer ainda muitas pesquisas até que seja possível enfrentar o problema do aquecimento”, disse Stephen Pacala, um dos autores do estudo. O outro autor, Robert Socolow, concorda. “Temos hoje as ferramentas para reduzir as emissões de carbono em todo o mundo, especialmente se pensarmos em campanhas de longo termo e não em soluções instantâneas”, disse.
Embora o estudo não tenha estimado os custos para desenvolver cada uma das tecnologias mencionadas, os autores afirmam que a implementação de medidas certamente geraria benefícios, como a criação de novas indústrias, a redução da dependência do petróleo e a menor necessidade da implantação de dispositivos de controle de poluição.
A pesquisa centrou-se no principal fator que contribui para o aquecimento do planeta, o dióxido de carbono (CO2) derivado da queima de combustíveis fósseis. As emissões atuais de CO2 contêm cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano, quantidade que os especialistas estimam que deverá dobrar nos próximos 50 anos, devido ao crescimento populacional e ao aumento na demanda de energia.
Pacala e Socolow mostraram como cada uma das 15 tecnologias que identificaram podem evitar a emissão de cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano em 2054. Entre as alternativas está a captura de dióxido de carbono em fábricas e refinarias, que seria armazenado no subsolo – a substância é comumente injetada no subterrâneo durante operações de prospecção. Outras opções são o uso de fontes renováveis de energia, como o vento ou a luz solar, que poderiam ser desenvolvidas.
Mas os cientistas da Universidade de Princeton ressaltam que a pesquisa por novas fontes de energia alternativas precisa continuar, pois elas serão fundamentais no futuro, quando as tecnologias que descrevem no artigo atingirem o potencial máximo e não puderem mais suprir a sempre crescente demanda energética.
  • Faça Sua Parte Para Evitar o Aquecimento Global
  • Use lâmpadas fluoerescentes ao invés das incandescentes.
  • Deixe o carro em casa sempre que puder e use transporte público, vá a pé ou de bicicleta.
  • Recicle lixo.
  • Plante árvores. Muitas árvores. Elas absorvem o CO2 do ar reduzindo o efeito estufa.
  • Pare de comer carne, pois só se pode criar pastagens desmatando grandes áreas verdes, e o processo digestivo do gado emite gases (flatulência) que contribuem para o efeito estufa.
  • Busque ser cada vez menos dependente direta ou indiretamente de petróleo.
Curiosidades

1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)

2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.
40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.
2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.
750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.
2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.
o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente está fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado a 100 anos.
de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

Conclusão:
Ultimamente a gente já pode sentir na pele os efeitos do aquecimento global, cada ano os verões estão mais quentes e os fenômenos climáticos ficam ainda mais desordenados. Infelizmente o ser humano em geral parece não pensar à longo prazo, enquanto suas empresas estiverem lucrando fortunas nada mais importa, mesmo que para isso eles precisem matar o planeta. As pessoas deviam se dar conta do mal em que estão fazendo a si, pois deviam deixar algumas futilidades de lado e garantir que no futuro possam desfrutar das boas coisas de nosso planeta, e pensar mais gerações futuras que serão as mais afetadas. Espero que a humanidade se conscientize sobre esse grande caos que esta acabando com a natureza, e que tomem atitudes rápidas e sérias a respeito, pois esse problema que é fato pode ser o fim do planeta.

O aquecimento global, não é um problema individual. É preciso haver logo uma conscientização da população mundial para que ainda se possa fazer algo. É uma luta contra o tempo, como se uma “bomba do tempo” estivesse ativada, correndo o risco de explodir a qualquer momento.

Bibliografia:
  • www.wikipedia.org
  • www.geocities.com
  • www.uol.com.br/folha/ciencia
  • www.inovacaotecnologica.com.br
  • www.greenpeace.org.br
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/index.html

http://comciencia.br/reportagens/clima/clima06.htm 

Postagem: Antoniel